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Obra poética de Ismael Farinha leva mensagem de confraternização aos leitores

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
27 de Fevereiro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Obra poética de Ismael Farinha leva mensagem de confraternização aos leitores

O poeta e activista cultural Ismael Farinha lança hoje, 27, a sua primeira obra poética intitulada “Prelúdio: Dito Interdito”, com textos que retratam sobre amor, injustiça, xenofobia e todo um leito de informações e formações, às 17 horas, na Mediateca de Luanda, sob égide da Editora Azul

Nestas 68 páginas que comportam o livro, do qual os poemas começaram a ser escritos em 2013/2014, o poeta deseja levar aos leitores mensagem de confraternização de factos reais que têm acontecido na sociedade angolana e não só, no mundo de uma forma geral.

Ismael Farinha explica que, os contextos que estão escritos no livro não são necessariamente vividos por ele (pode ser que sim, pode ser que não), uma vez que os artistas têm a capacidade de transformar temas e criá-los de forma diversificada.

Com este trabalho o activista cultura avançou que deu voz àqueles que não têm voz em termos de escrita, de expressar aquilo que sentem com amor, com ternura, com compaixão e com afim.

Uma obra com a qual deseja ainda levar mensagens de amor, paz e harmonia, tenho em conta às diferenças de escolha, cor, raça e/ou pele, inclusive às crenças religiosas. “Se um poeta, por exemplo, vê uma zungueira a ser espancada por um fiscal, isto pode-lhe criar, em termos de emoção e motivação, um texto poético.

Como também a chuva que cai numa quarta-feira, ou o amor que sentes pela sua mãe, pela sua esposa, pela sua companheira, o que for, são elementos mais do que suficientes para criar um texto poético”, justificou.

Por formas a ter uma obra mais diversificada, o autor incluiu na mesma textos que espelham os há bitos e costumes do povo angolano. De igual modo, poema sobre a Independência de Angola, datado de 11 de Novembro de 1975.

Falta de apoio dificulta lançamento

Como tem sido recorrente com os profissionais desta área e não só, Ismael Farinha aponta à falta de apoio como uma das principais barreiras para o lançamento do livro, que pouco ou nada aparecem.

Uma obra que foi sendo adiada por falta de patrocínios. “Acredito que as instituições não valorizam conforme se devia valorizar a questão do livro no país. Para ter noção, poderia ter lançado este livro há três anos, mas infelizmente não aconteceu.

Também, paguei na totalidade para uma editora, a Amazônia, mas infelizmente eles não conseguiram dar vazão com este caso do lançamento do livro”, lastimou.

Neste contexto, lembra ainda sobre a existência de editoras não credíveis, pelo facto de há três anos ser burlado por uma, na qual fez o pagamento na totalidade, mas o livro não saiu.

Com o anseio de ver o seu livro a ser consumido pelos leitores, outro sim, Ismael teve, novamente, que reunir condições financeiras para o feito.

“Desta vez, com a Editora Azul para fazer o trabalho. Tive que fazer outros ajustes e juntar novamente valores e paguei para a editora. Este livro começou a ser preparado há sensivelmente oito anos, tem poemas escritos há 10 anos”, contou.

Divulgação da poesia

O activista cultural, mentor do projecto “Palavra Poética”, mestre de cerimônia na Fundação Arte e Cultura e várias outras actividades que tenho feito em torno da literatura, acredita que estas acções influenciam directa ou indirectamente naquilo que é o seu trabalho enquanto poeta.

“Mas antes mesmo deste período, eu já escrevi alguns textos e os outros foram sido trabalhados, lapidados, com o sonho do tempo, porque o poeta é aquele que aprende constantemente e está ávido de conhecimento, de querer também partilhar com pouco ou nada que sabe”, salientou.

Questionado sobre a geração dos novos vanguardistas, se assim podemos chamar os novos poetas da sua geração, defende que estão bem entregues.

Mas ainda assim, acha necessário cada vez mais à partilha de conhecimentos através de exposições dos seus trabalhos nas academias, nas rádios, nos jornais, em vários outros sectores do saber.

“E termos rodas constantes de troca de experiência e de conhecimento, se bem que isto tenha acontecido, a troca de experiência e roda de leitura e recitais, mas precisamos alargar até mesmo nas escolas do ensino de base, para termos uma sociedade coesa com o domínio da importância da poesia numa sociedade”, sublinhou.

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

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