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Njinga Mbandi homenageada pela Corte dos Reinos do Ndongo e Matamba na data de sua morte

Membros da corte dos Reinos do Ndongo e Matamba prestaram, esta terça-feira, 17, em Luanda, uma homenagem à Rainha Njinga Mbandi com deposição de coroa de flores na estátua do Largo do Kinaxixi, em acto enquadrado nas celebrações do dia da morte da soberana, assinalado nesta data

Jornal Opais por Jornal Opais
18 de Dezembro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Njinga Mbandi homenageada  pela Corte dos Reinos do Ndongo  e Matamba na data de sua morte

O evento foi organizado em coordenação com o Rei Dyba Ngola Anjungo, neste dia em que Njinga Mbandi, soberana do Ndongo e Matamba, completa 361 anos desde a sua morte”.

O 17 de Dezembro de 1663 é relembrado como a data do desaparecimento físico da Rainha Njinga Mbandi, heroína que liderou o Reino do Ndongo e Matamba na luta de resistência contra a ocupação dos invasores estrangeiros.

O coordenador provincial de Luanda da Corte do Reino do Ndongo e Matamba, João Casola, referiu que o 17 de Dezembro é uma data significativa para o povo angolano, por se tratar do dia da nacionalista Njinga Mbandi.

Segundo o responsável, a homenagem visou reconhecer o legado da mesma, através desta acção que levou à reflexão o povo angolano a história da Rainha que entrou como combatente da paz.

“A nacionalista governou os Reinos do Ndongo e Matamba durante o período em que os seus territórios estavam sendo invadidos pelas tropas portuguesas, em 1623 a 1663”, destacou.

João Casola sublinhou que a diplomata usou os seus meios para combater o poder colonial português em Angola, razão pela qual dedicam esse momento a ela, pelos seus feitos em prol da paz no país.

Ao falar do Reino do Ndongo e Matamba, liderado actualmente pelo Rei Dyba Ngola Anjungo, referiu que corresponde a uma unidade territorial histórica pertencente aos Reis Ngola, cujo território vai desde Malanje, Cuanza-Norte, Bengo, Luanda, parte dos territórios de CuanzaSul, Lunda Norte, Bié e Uíge.

No quadro da configuração territorial actual da República de Angola, disse, é um verdadeiro símbolo do poder, da tradição e dos valores histórico-culturais do País.

Relembrar outros nacionalistas

Este encontro, que teve como destaque a homenagem a Njinga Mbandi, serviu também para relembrar outros nacionalistas como Ngola Kiluanje, pai de Njinga, que resistiu à ocupação do território africano pelos portugueses, que estavam fortemente interessados no comércio de escravos.

De igual modo, foram ainda destacados outros heróis, em particular o Primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, que proclamou a Independência de Angola, a 11 de Novembro de 1975, de jure e de facto de Portugal.

A soberana
Mwene Nzinga Mbandi ou Ana de Sousa foi a rainha reinante do Reino do Dongo entre 1624 e 1626 e fundadora e rainha do Reino da Matamba, reconhecida por Portugal como Ana I e reinando de 1631 até sua morte em 1663.

Nasceu em 1582, na região do Ndongo, cujo território abrangia regiões das actuais províncias de Malanje, Cuanza-Norte, Bengo, Luanda e parte dos territórios do Cuanza-Sul, LundaNorte, Bié e Uíge.

Foi uma importante estrategista militar e política durante a presença portuguesa nas regiões correspondentes à actual Angola, onde reinou por 37 anos e se tornou uma heroína na história de Angola, sendo até hoje lembrada pelos seus feitos.

Reconhecimento O legado de Njinga Mbandi é perpetuado de várias formas. Em Luanda, uma estátua em sua homenagem está localizada na entrada da Fortaleza de São Miguel.

Em 2013, por ocasião do 350.º aniversário de sua morte, o Banco Nacional de Angola cunhou moedas de 20 kwanzas com sua imagem, e os Correios de Angola lançaram um selo comemorativo.

No Brasil, a rainha é celebrada em festas populares, e seu nome inspirou a criação da Associação Cultural Ginga Brasil Capoeira. Nos Estados Unidos, seus feitos são lembrados como símbolo de resistência à escravidão, reforçando a importância de sua história para as gerações futuras.

Uma das principais ruas de Luanda, onde se situa a sede da Edições Novembro, leva o seu nome e, na mesma cidade, encontrase uma estátua no Largo do Kinaxixi. Também a principal universidade pública de Malanje leva igualmente o seu nome.

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