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Massificação do sector cultural pode contribuir para a elevação do turismo

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
8 de Janeiro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz, Manchete
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Massificação do sector cultural pode contribuir para a elevação do turismo

A elevação do sector cultural no país a níveis mais altos continua a ser um dos grandes anseios das pessoas que todos os dias, em meio às inúmeras dificuldades, produzem obras que retratam a nossa diversidade histórico-cultural

Através destes trabalhos, entre outros, que compõem a cultura nacional, os artistas defendem que a sua massificação pode contribuir para a elevação do turismo no país, com a apreciação e divulgação dos seus trabalhos no território nacional e além-fronteiras.

Neste dia em que se assinala o Dia da Cultura Nacional, 08, expectantes, crêem por maior dinamismo no sector, para que possa permitir maior rentabilidade com a criação de políticas que possam surgir com o funcionamento da Lei do Mecenato. Com o mesmo esprito, o músico Gabriel Tchiema, há mais de duas décadas nesta arte, refere que a dinâmica do sector cultural ocorre conforme a desenvoltura do próprio país, onde alguns investimentos vão acontecendo, outros à espera do momento favorável.

Mas, relactivamente aos artistas continuam a viver os mesmos dilemas, quanto ao respeito dos Direitos Autorais. “Digo, os artistas devem receber pelo que fazem. As pessoas tocam as nossas músicas de graça, e os Direitos de Autor, principalmente dos instrumentistas, não são respeitados”, lembrou. A par desta, o músico aponta a necessidade de se dar maior dinamismo às manifestações culturais, regionais e locais no país, para que tenham maior visibilidade e, quiçá, contribuir para o alavancar do turismo no país.

Para estas realizações, lembra da necessidade de salas adequadas para a realização de exposições de artes, assim como de teatro e outros espaços que praticamente não são funcionais nas várias províncias do país. Através destes espaços Tchiema observa a possibilidade da obtenção de lucros por par- te da classe, resultante do trabalho que desenvolvem.

“Mas, entretanto, vão acontecendo feiras, mas acho que precisamos dar mais visibilidade. Sobretudo, falarmos um pouco mais daqueles que são os nossos pintores, os nossos artesãos, de todos os sectores. Acho que a luta é esta”, observou. Uma vez que os fazedores de cultura continuam com as suas produções apesar das dificuldades, aconselha-os a organizarem- se em termos de associativismos, para que, de alguma forma, possam ter ‘pernas para andar’.

“Julgo que, tem sido, de alguma forma, muito forte à luta, pelo menos, do representante ou do homem que nos apresenta enquanto ministro. Esperamos que continue avançando até que possamos nos sentir saudáveis em termos de cultura”, augurou.

Criação de agenda cultural nacional Ao falar sobre aquelas que foram às realizações no ano findo, o actor António de Oliveira ‘Delon’ reconhece que não se conseguiu atingir níveis positivos daquilo que é a grande montra da cultura angolana. O também secretário-geral da Associação Provincial do Carnaval de Luanda (APROCAL) recor- dou que, houve actividades que já são de calendário, como este evento, mas observa a necessidade da criação de uma agenda cultural nacional para maior dinamização do sector.

“Ainda não temos uma agenda cultural, porque a cultura angolana passa por aquilo que são os movimentos, as actividades e as exposições. Tivemos um ano que fechamos com a realização da Assembleia de Teatro. Este dado é positivo, na perspectiva e organização do nosso teatro”, sublinhou. Como artista que gostaria de ver as várias actividades culturais em destaque, lamenta o facto de haver poucos eventos no país, que possam preencher a agenda dos cidadãos nos vários dias da semana e granjear a grande simpatia de um público.

“Quando falo de uma actividade normal estou a falar no mundo dos espectáculos. Sei que há teatro todos os dias em Luanda, mas não há espectáculo de dança todos os dias, assim como apresentação de exposições de artes plásticas. E quando isso acontece é mais na altura de uma efeméride, ou de uma eventual actividade para promover uma empresa”, lamentou.

Delon que tem acompanhado os factos que narram a economia do país, assim como assuntos sociais, referiu que 2023 foi um ano difícil, com restrições econômicas. Elementos que acredita terem impactado nos projectos do Ministério da Cultura e Turismo no referido ano, como a realização do Variante, que ocorre nas 18 províncias do país.

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

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