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Marissa Moormam e UCAN lançam obra que “eterniza músicos angolanos”

Jornal Opais por Jornal Opais
31 de Maio, 2023
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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A obra “Os sons das Nações: História Política e Social da Música Urbana de Luanda de 1945 a 2002”, da professora norte-americana Marissa Moorman, que aborda o contributo da música de intervenção popular na Luta pela Independência Nacional, foi apresentada, ontem, à comunidade académica, na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, em Luanda

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A edição em português deste livro, que foi lançado em língua inglesa em 2008, é uma co-edição entre o Centro de Estudos Africanos da Universidade Católica de Angola (CEA-UCAN) e a Editora Mercado de Letras, sedeada em Lisboa.

Nelson Pestana Bonavena, director do referido centro, afirmou que a obra faz parte de uma lista de livros publicados em inglês e francês que a pretendem editar, pelo facto de notarem que falam sobre Angola e são desconhecidos pela maioria dos angolanos, por não dominarem essas línguas.

“São livros que não circulam no nosso mercado. Eu acho isso muito mau, porque nós, os angolanos, somos os primeiros interessados em conhecer aquilo que se escreve e que se diz sobre Angola”, frisou.

O académico recordou que quando apresentaram à Marissa Moorman a proposta de traduzir o livro, esta não só se mostrou muito interessada como se empenhou em conseguir os fundos que viabilizaram a tradução e indicou a editora portuguesa que estabeleceu a parceria com o CEA.

Já os fundos deste centro serviram para garantir a edição do livro, ora apresentada e que está a ser comercializada tanto em Angola como em Portugal.

Atendendo à pertinência da obra, Nelson Bonavena disse que o centro programou realizar vários lançamentos e seminários para se discutir a sua temática, em diversas províncias do país, mas não será possível de momento.

Para si, a obra tem utilidade em várias vertentes, a começar pela tese central e passando pela atitude epistemológica da descoberta feita pela autora.

Tudo porque ao estudar as manifestações culturais angolanas, Marissa Moorman optou por focar-se no estudo da música angolana e descobriu que mais do que isso, havia por detrás da produção musical um outro fenómeno muito importante: a contribuição desses músicos para a formação da Nação.

“Enquanto os guerrilheiros estavam a dar tiros contra o exército colonial e dessa maneira estavam a contribuir para a formação da Nação, os artistas nos musseques, particularmente em Luanda, através das suas produções musicais estavam a formatar também uma Nação”, frisou.

Por outro lado, o director do CEA da UCAN afirmou que a pesquisadora apresenta uma descrição dos musseques da época colonial muito diferente daquela que os autores portugueses anunciavam ao mundo, isto é, de espaços de marginalidade negativa.

“A Marissa estuda os musseques como espaços de vida.

Espaços de produção de música mas, sobretudo, nesta dialéctica da vida nos musseques perante a ordem colonial e, também, de espaços de utopias”, enfatizou.

Da pesquisa à publicação em inglês

Já Marissa Moorman, a autora, contou que desde que começou a pesquisa para a publicação desta obra, em 1997, que carregava o sonho de publicar uma versão em português, numa das faculdades angolanas, onde pudesse partilhar com a comunidade estudantil angolana o seu trabalho.

Antes de publicar a edição em inglês, em 2008, procurou por uma editora que estivesse interessada em fazer uma edição em português, mas não foi bem-sucedida.

A autora contou que ouviu pela primeira vez música de intervenção angolana em 1995, em Lisboa, onde se havia deslocado para frequentar um curso de língua portuguesa.

No entanto, fascinada, decidiu começar a sua pesquisa sobre em Angola, colhendo depoimentos dos próprios fazedores desta arte.

Sendo que, na altura, existiam poucos especialistas a trabalharem sobre a história recente de Angola.

“Em 1997, fiz questão de vir a Angola começar a minha pesquisa, ao invés de começar no arquivo colonial [da Torre do Tombo, em Lisboa].

Era muito importante para mim começar com fontes angolanas”, frisou.

A académica recorda que ficou cerca de 10 meses em Luanda a estudar os conjuntos musicais e movimentos de libertação.

Uma pesquisa que a levou a Benguela com o mesmo propósito, só que acabou por ficar por lá apenas alguns dias. Além das fontes orais, recorreu também aos registos existentes no Arquivo Histórico de Angola.

Formada em História de África, Marissa Moorman disse que ao estudar a música popular angolana encontrou uma ideia de angolanidade diferente da que constava nas diversas obras que haviam sido publicadas na época.

Razão pela qual, tentou associar a angolanidade expressa nas músicas com a dos movimentos que se focavam na consciência política.

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