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Maneco Vieira Dias:“Queremos continuar a ser uma referência das artes performativas no país e no exterior”

Em véspera da apresentação de projectos que transformarão o Ballet Tradicional Kilandukilu numa Académia de Dança ao nível do país e do estrangeiro, o presidente da referida formação, Maneco Vieira Dias, em entrevista ao jornal OPAÍS, fala do percurso e de outras acções já em curso

Augusto Nunes por Augusto Nunes
29 de Março, 2024
Em Cultura, Em Cartaz, Manchete
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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O Ballet Tradicional Kilandukilu completou este mês 40 anos de existência. De que forma está a comemorar o seu aniversário?

Abrimos as jornadas comemorativas em Fevereiro, por altura do Carnaval, com a vinda de um grupo de turistas no âmbito do Projecto Kizaka Viagem da Dança. É um projecto que se realiza a partir de Lisboa, por via do Mestre Petchu, que é o director do Kilandukilu em Portugal. Portanto, abrimos nesta altura com a vinda desses estrangeiros que participaram em vários encontros e vieram para beber daquilo que é a nossa cultura, sobretudo numa outra vertente, que são as danças de salão, que hoje estão a fazer muito furor pelo mundo, que é o semba e a kizomba. É preciso dizer que nós, enquanto grupo Kilandukilu, também somos os pioneiros deste grande movimento no mundo, por via do mestre Petchu, claro, há 27 anos, quando parte do grupo se havia fixado em Lisboa.

Que balanço faz deste percurso?

Olha, podemos dizer que é um balanço positivo. Positivo, se estivermos a falar daquilo que é o nosso produto cultural. Claro que gostaríamos de ter um balanço positivo na generalidade, desde a questão das infra-estruturas e o lado financeiro, mas o que lhe posso dizer é que é positivo mui- to por conta dessa nossa resiliência, de podermos manter ao longo desses anos todos. Não é fácil, sobretudo, quando tu não tens apoio de nenhuma instituição. Mas, ainda assim, podemos dizer que é um balanço positivo, tendo em conta esses quarenta anos de existência e, sobretudo, de permanência, e estar a funcionar não só aqui, mas em outras partes também.

Que recordações guarda dos palcos nesses 40 anos de existência?

Recordações, são inúmeras. São inúmeras mesmo, e uma delas é o facto, na África do Sul, de te- rem posto cães a cheirar nas nossas roupas depois de termos ganho os prémios. Muitos achavam que tínhamos nos drogado, que não era possível um grupo vindo de Angola, um país em guerra, ganhar os prémios que conquistamos. Repare que puseram os cães a cheirar as nossas roupas na nossa ausência.

Alguém foi nos avisar, fomos a correr e encontramos os cães a cheirar as nossas roupas. Felizmente, ninguém pôs lá nada. Até podia alguém ter posto. Nós tínhamos certeza que não usáva- mos. Nunca usámos. Era mesmo a divindade e a nossa força de querer vencer, que nos fez ter os prémios que tivemos. Portanto, este foi um dos momentos. O outro grande momento foi quando as pessoas não perceberam da nossa decisão, de parte do grupo ficar em Portugal, depois do espectáculo. Infelizmente, foram feitas especulações, não nos ouviram e hoje os resultados falam por si.

Augusto Nunes

Augusto Nunes

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