O Festival “Angola 50 anos de Independência Nacional”, na província de Cabinda, ficou marcado pela presença de 20 mil cidadãos que vibraram ao som da boa música proporcionada por diversos artistas no Estádio Municipal do Tafi.
O show levou ao delírio milhares de participantes que, em uníssono, interpretavam as principais letras de cerca de 30 artistas nacionais e estrangeiros que subiram ao palco, em uma noite marcada com emoção, alegria, luz e cor.
Os músicos locais, designadamente Ary do Kuyoyo, Camba Carga e Jonker, foram os primeiros a subir ao palco e brindaram os presentes com três temas musicais dos seus repertórios, neste espectáculo que teve aproximadamente 8 horas.
Com o suporte da Banda Moza Angola, no princípio, acompanhou a exibição dos músicos Calabeto, Filipe Mukenga e o lendário Eduardo Paim, que cantaram os seus grandes sucessos como “saudades”, “rosa baila”, “Esse máfia”, “Angola no coração” e “sou filho de Cabinda”.
De seguida, Matias Damásio subiu ao palco, cantou e encantou com os seus sucessos “Mangui”, “Eu amo a minha Angola”, entre outros, com os quais contagiou o público presente no estádio do Tafi. Outros nomes sonantes da nossa música, como Rui Orlando, Preto Show, Biura e Yola Araújo, foram efusivamente ovacionados.
Yannick Afroman, Café Onde, Scro que Cuia, Bambila, Lil Sent, Lil Ani, Walter Ananás, Nicolas Ananas, Crista e Nilson também encantaram os espectadores com as suas velhas e novas letras musicais.
Ao falar à imprensa, no final do show, o músico Matias Damásio apelou à população para continuar a preservar as conquistas alcançadas pelos angolanos nos últimos 50 anos.
”Temos que continuar a preservar a paz, fundamentalmente”, expressou. Preto Show, por sua vez, disse sentir-se regozijado de voltar a cantar para o público vibrante de Cabinda e pediu também pela preservação das conquistas dos últimos 50 anos.
Para Eduardo Paim, que começou a dar os seus primeiros passos no campo da música em Cabinda, confessou que este momento ficará marcado para sempre e agradeceu a hospitalidade do povo desta região mais a norte de Angola.