OPaís
Ouça Rádio+
Dom, 28 Dez 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Luto: Morreu o poeta chileno Nicanor Parra

Jornal Opais por Jornal Opais
25 de Janeiro, 2018
Em Cultura

Warning: Trying to access array offset on false in /home/opaisao/public_html/wp-content/themes/jnews/class/Image/ImageNormalLoad.php on line 70

Warning: Trying to access array offset on false in /home/opaisao/public_html/wp-content/themes/jnews/class/Image/ImageNormalLoad.php on line 73

Criador da “anti-poesia” e vencedor do Prémio Cervantes em 2011, Nicanor Parra morreu esta Terça-feira, aos 103 anos, anunciou o Governo de Santiago

Poderão também interessar-lhe...

Cuanza-Norte acolhe hoje o Show da Virada

Ilídio Único leva Benguela ao rubro com Reveillon Praia Morena

Peça teatral ”Sobreviver em Tarrafal” será exibida na próxima terça-feira

Professor de Física, definiu, com o segundo livro, “Poemas e anti-poemas”, publicado em 1954, o seu próprio destino na literatura chilena, contestando a poesia acomodada, cheia de pompa, escusadamente grave: “Durante meio século, a poesia foi o paraíso do tonto solene, até que cheguei e instalei a montanha-russa”.

Nascido na região mais ocidental da Província de Ñuble, em San Fabián de Alico, a 5 de Setembro de 1914, Nicanor Parra era o mais velho de nove irmãos, entre os quais a cantora Violeta Parra a pioneira da “nova canção chilena”, nascida há cem anos. Nicanor Parra recebeu o Prémio Nacional de Literatura do Chile (1969), o Prémio de Literatura Latino- americana Juan Rulfo (1997), o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-americana (2001) e o Prémio Cervantes (2011).

Era o derradeiro sobrevivente do “trio de grandes poetas chilenos”, que formava com Pablo Neruda e Vicente Huidobro, como a agência de notícias Efe o recorda: “o destruidor dos cânones tradicionais da lírica com os seus ‘instrumentos’ e a sua ‘antipoesia’, um dos grandes do ‘antissistema’” literário.

Fez apelo ao quotidiano, numa obra em que realismo e surrealismo se cruzam, com o “desejo de provocar e libertar” a linguagem. Aos poemas, gostava de chamar “artefactos”. “Passou demasiado sangue sob as pontes, para se continuar a crer que possa seguir-se um só caminho. Em poesia tudo é permitido”, escreveu. Licenciado em Física e Ciências Exactas pela Universidade do Chile, especializou-se em Mecânica na Universidade de Brown, nos Estados Unidos e em Oxford.

Foi catedrático de Mecânica Teórica durante 51 anos, na Universidade de Santiago do Chile, até 1996, onde fundou o Instituto de Estudos Humanísticos, com o poeta Enrique Lihn. Combatente pela democracia, passou períodos de exílio nos Estados Unidos e pertenceu à Frente de Intelectuais que se opôs ao general Augusto Pinochet. Apoiou a campanha pelo “Não”, no referendo de 1988, que levou ao afastamento do ditador.

Além de “Poemas e anti-poemas”, na sua obra destacam-se a obra de estreia, “Cancionero sin nombre” (1937), “La camisa de fuerza” (1968), “Artefactos” (1972), “Poesía política” (1983), “Hojas de Parra” (1985), “Discursos de sobremesa” (2006). Com Neruda escreveu “Discursos” (1960), livro de ensaios que marcou a literatura espanhola da época. As antologias “Poemas para combater a calvíce” (2014) e “O último apaga a luz” (2017) reúnem grande parte da obra de Nicanor Parra. Tradutor de Shakespeare (“Rei Lear”) e de manuais de ciências exactas (“Fundamentos de Física”, de R.B.

Lindsay e H. Margenau), escreveu: “O mais a que se pode aspirar é deixar duas ou três frases em órbita”. Em Portugal, surge na colectânea “Poesia do Século XX, de Thomas Hardy a C.V. Cattaneo”, com tradução de Jorge de Sena (Inova, 1978), em a “Rosa do Mundo – 2001 poemas para o futuro”, traduzido por José Bento (Assírio & Alvim, 2001), e por Miguel Filipe Mochila, para “Acho Que Vou Morrer de Poesia” (Língua Morta, 2015).

Jornal Opais

Jornal Opais

Recomendado Para Si

Cuanza-Norte acolhe hoje o Show da Virada

por Jornal Opais
27 de Dezembro, 2025

A província do Cuanza Norte vai colher, neste sábado, 27, pela primeira vez na sua história, o Show da Virada,...

Ler maisDetails

Ilídio Único leva Benguela ao rubro com Reveillon Praia Morena

por Jornal OPaís
27 de Dezembro, 2025

A cidade das acácias prepara-se para uma das maiores celebrações de fim de ano da sua história recente, o "Reveillon...

Ler maisDetails

Peça teatral ”Sobreviver em Tarrafal” será exibida na próxima terça-feira

por Jornal Opais
27 de Dezembro, 2025

A Companhia de Teatro Horizonte Nzinga Mbande voltará a exibir, na próxima terça-feira, 30, a partir das 19 horas, no...

Ler maisDetails

Semba de Natal recria espírito das festas à moda antiga no Neves Bendinha

por Jornal Opais
26 de Dezembro, 2025

Os munícipes de Luanda, em particular do emblemático Bairro Popular, no Neves Bendinha, voltarão a reviver neste ano, nos dias...

Ler maisDetails

Esperança da Costa destaca crescimento económico liderado por João Lourenço

28 de Dezembro, 2025

Natação: Ana Lima garante formação de treinadores em Janeiro de 2026

27 de Dezembro, 2025

Hospital de Cacuaco regista mais de 25 mil atendimentos em seis dias

27 de Dezembro, 2025

Presidente da República recebe cumprimentos de fim de ano

27 de Dezembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.