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Jorge Antunes: “Não podemos deixar à responsabilidade da Mídia,em geral, a educação dos nossos filhos”

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
21 de Novembro, 2023
Em Cultura, Em Cartaz, Manchete
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Jorge Antunes: “Não podemos deixar à responsabilidade da Mídia,em geral, a educação dos nossos filhos”

Diante dos vários conteúdos emitidos nos canais televisivos, o Administrador e Coordenador da Zap Estúdios, Jorge Antunes, apela aos encarregados de educação a sentarem-se com as crianças, em horários de novelas e outros programas para maiores de 14 anos, e explicarem aquilo que é apresentado. Isso para que se evite deixar à responsabilidade da Mídia a educação de seus filhos

Ao falar por ocasião desta data em que se assinala o Dia Mundial da Televisão, 21 de Novembro, proclamada em 1996 pela Assembleia Geral das Nações Unidas para promoção e intercâmbio cultural, Jorge Antunes considera que ainda não se alcançou o tão almejado por observar que a Televisão é domina- da e controlada por ideologias. Daí que, em seu entender, até aos dias de hoje não há a liberdade desejada.

Em Angola, depois de algumas transmissões experimentais na década de 1960, a televisão começou a existir oficialmente em 1975, com o surgimento da TPA. Depois de alguns anos surgiram a TV Zimbo e o canal ZAP Viva, que também têm as suas impressões digitais na génese da sua criação. Como avalia esse processo de desenvolvimento da televisão no país?

A Televisão e a sua evolução é associada à evolução tecnológica. E essa evolução condiciona, em ter-mos técnicos, a qualidade tudo o que se apresenta. Imagine que dantes tínhamos cenários que eram construídos com madeira ou contraplacado e hoje os leds e plásticos nas suas mais variadas composições, conseguem melhorar significativamente a imagem que se apresenta. A beleza, o brilho, a qualidade. Associado a esses factores está também a qualidade e meios de transmissão propriamente ditos com tecnologia HD e outras, que fazem evoluir a TV em termos qualitativos. Em Angola é um caminho idêntico que se fez. Da bola em esferovite da TPA no fim da emissão às tecnologias digitais de estúdios virtuais. Para além disso, ainda podemos ver a evolução no lado de conteúdos: há uma grande diferença entre uma sociedade fechada e planificada pró-socialista e a de economia de Mercado e Democrática.

Com a existência destas televisões nota-se uma certa concorrência na- quilo que é os conteúdos televisivos. Até que ponto o factor chega a ser benéfico?

A massificação dos Mídia traz, por um lado, o aumento da liberdade e acesso a conteúdos, mas por outro e fruto disso, a possibilidade de haver conteúdos não tão bons mas que, por força da necessidade de audiências, as televisões vão apostando. A concorrência é sempre boa porque faz com que as Televisões lutem pelo seu público e pelos anunciantes que no Mercado angolano, não são tantos. A Televisão é um meio muito caro e cada vez mais exigente. Acredito que depois de alguns anos e deste boom de canais privados, o Mercado vai se autorregular em função da Qualidade.

No seu ponto de vista, a televisão tem contribuído na promoção do intercâmbio cultural que as Nações Unidas se propõem a alcançar com essa data?

Nem tanto. A Televisão é dominada e controlada por ideologias, até aos dias de hoje não há a liberdade desejada, e, por fim, os grandes grupos económicos que dominam o mundo, basicamente do- minam o que se quer mostrar. Se tomarmos o exemplo de Angola, o que nos chega de fora e é entregue ao público vem de três eixos fundamentais: Brasil, na América do Sul, Estados Unidos da América e de África, Nigéria e a África do Sul. Há dias perguntava a colegas nomes de cantores de outros países, apresentadores de televisão, escritores, e ninguém sabia de nada. Ninguém sabia o nome de um colega de um país tão perto como a Zâmbia ou Namíbia. Esse intercâmbio é apenas no papel e nas intenções.

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

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