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João Lourenço anuncia a construção de nova Biblioteca Nacional em Luanda

Ao falar do sector cultural, João Lourenço, que reconheceu a necessidade de maior investimento no plano das infra-estruturas culturais, disse que o Centro Cultural Manuel Rui Monteiro, no Huambo, o maior no país, possui todas as condições para que seja uma referência da nossa actividade cultural

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
16 de Outubro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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João Lourenço  anuncia a construção  de nova Biblioteca  Nacional em Luanda

Inaugurado em Janeiro do ano corrente, em homenagem ao escritor Manuel Rui Monteiro, o centro possui, entre outras valências, duas salas do tipo cine teatro com capacidade para 200 lugares; duas salas de conferências para albergar 480 pessoas; sala de exposição de artes, cafeteria e restaurante e pátio aberto com um palco para espectáculos.

O Presidente da República reiterou os trabalhos que estão a ser realizados para converter o antigo edifício da Assembleia Nacional em Palácio da Música e Teatro e Casa do Artista, que viu a primeira pedra a ser lançada em Dezembro do ano transacto. Isso para que os fazedores de cultura tenham mais infra-estruturas disponíveis para as suas manifestações culturais.

De igual modo, a requalificar os antigos Cines Alfa 1 e 2 em Museu do Cinema e das Imagens em Movimento, espaço que servirá como centro de capacitação para os estudiosos e os entusiastas do cinema e do audiovisual, assim como vai acolher a cinemateca nacional (Arquivo de filmes), que viu o lançamento da primeira pedra para a transformação em Julho deste ano.

Uma das grandes novidades apresentada por João Lourenço durante a mensagem sobre o Estado da Nação é a construção de uma nova Biblioteca Nacional em Luanda, para além de outras iniciativas que estão a ser estudadas para os diferentes pontos do nosso país.

Atenção às autoridades tradicionais

João Lourenço apela para a contínua atenção às nossas autoridades tradicionais, por considerá-las importantes parceiros na abordagem dos problemas das comunidades.

Deste modo, observa ser imperioso criar as bases para o seu recadastramento, bem como a adopção de medidas para melhor organizar a sua estruturação, composição e funcionamento ao nível das comunidades, sem nunca confundir com as responsabilidades e atribuições reservadas ao poder do Estado.

Construção de Ombalas

Com vista a preservar a nossa história e ancestralidade, na sequência dos investimentos feitos nos reinos do Cuanhama e do Bailundo, avançou que vai ser construída Ombalas do Reino do Congo, na província do Zaire, e dos antigos Reinos do Ndongo e da Matamba, na província de Malanje.

Igrejas como parceiros do Estado

João Lourenço lembra que as igrejas continuam a ser importantes e insubstituíveis parceiros do Estado no processo de construção de uma Nação de paz, reconciliada, assim como no processo de resgate dos nossos valores morais, cívicos e culturais.

“Passados apenas alguns dias do passamento físico de uma das mais insignes figuras da igreja angolana, Dom Alexandre Cardeal do Nascimento, a quem rendo uma vez mais a minha homenagem, reafirmamos a nossa parceria com as igrejas do nosso país na construção de uma sociedade de paz social e de tolerância”, asseverou.

Artistas exaltam iniciativas, mas apelam por melhor gestão

O músico Dom Caetano, ao falar do Palácio da Música e Teatro e Casa do Artista, referiu que a instalação vai servir para o desenvolvimento do trabalho artístico nacional.

Mas defende o funcionamento de um projecto por parte do Ministério da Cultura, que possa estruturar, em termos de programação, aquilo que vai ser a serventia dos vários segmentos culturais dentro do espaço.

“Portanto, um projecto virado para o teatro, a música, a dança, as artes plásticas, porque todos eles vão caber dentro desta instalação. Faz falta que o Ministério da Cultura esteja a trabalhar já nesta direcção, para que logo que seja inaugurado haja uma estrutura de alinhamento sobre aquilo que vai ser a serventia do próprio Palácio da Cultura”, sugeriu.

Com relação ao Centro Cultural Manuel Rui Monteiro, o também compositor disse que, muito embora ser considerado como sendo nacional, está sob hospício da Direcção Provincial da Cultura do Huambo que, desde a sua inauguração até a esta parte, pelo que vê, não tem havido eventos concertados com relação à dimensão desta instalação. Quem dirige os centros culturais, assim como o

Manuel Rui Monteiro, defende, deve encontrar parceiros para colocar o espaço a funcionar. “Esperar que os jovens vão só lá passear, tirar fotografia, não funciona assim… Aquilo tem outra serventia que atribui valências aos artistas nacionais e, em particular, aos artistas locais. É preciso chamar atenção aos gestores destes espaços culturais para maior aproveitamento nacional”, sublinhou.

Dom Caetano apela para a construção de espaços similares ao Centro Cultural Manuel Rui Monteiro em todas as províncias do país, por ter a capacidade de albergar grandes eventos culturais e acolher um número superior de cidadãos e artistas.

Requalificação dos antigos Cines Alfa 1 e 2 O realizador e produtor de cinema, Nguxi dos Santos, disse que, com o encerramento de algumas salas de cinema privadas, hoje sem condições de poderem exibir qualquer um dos filmes, estrangeiros ou angolanos, tem sido constrangedor para a classe. Considera positiva a iniciativa para a requalificação dos antigos Cines Alfa 1 e 2 em Museu do Cinema e das Imagens em Movimento, que, de certa forma, vai levantar a classe.

O produtor e realizador, que teve a oportunidade de ver a maquete do projecto, enaltece a mesma, um ganho que considera não só benéfico para a classe, mas também para o país, por observar o cinema como factor de atracção do turística, que ilustra os vários aspectos históricos e culturais de um país.

”Nós que produzimos, para além de termos salas, arquivos, onde qualquer pessoa que quer um filme de um angolano pode ir buscar e ver, é de bater palmas, foi tarde, mas chegou, vai beneficiar a classe e estamos satisfeitos com esta acção”, exaltou.

Ao que se refere à construção de Ombalas, disse que a atitude e o projecto são bem-vindos, mas lembra que Mbanza Congo como Património Mundial da Humanidade mereceu pouca atenção em termos de infra-estrutura. “É bom, sim, ouvirmos o discurso do Presidente da república, mas acho que falhamos na parte da execução. As intenções são boas, mas queremos é execução”, defendeu.

Quanto aos projectos do género desenvolvidos, aconselha para a maior utilidade dos mesmos, por formas a atrair maior número de turistas e, de facto, tornar-se rentável. Segundo disse, é possível através de formação aos cidadãos que serão indicados a trabalhar nestes lugares.

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

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