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Igreja Nossa Senhora das Vitórias atrai peregrinos à histórica vila de Massangano

Transformada em capital-provisória de Angola na época colonial, as infraestruturas históricas na Vila Sede de Massangano, o Tribunal, Casa de Reclusão, Cemitério dos Capuchinhos, Túmulo do Paulo de Dias de Novais, Igreja Nossa Senhora das Vitórias, Praça de Escravos, Forte de Cambambe, na província do Cuanza-Norte, construídos no século XVI pelos portugueses, são tidos como fortes elementos para a implementação do turismo permanente nesta região do país

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
5 de Abril, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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A Igreja Nossa Senhora das Vitórias, reestruturada em 2011 pelos padres Capuchinho s , tem sido um dos principais atractivos aos fiéis que muitas vezes ali se deslocam para participar da peregrinação, que ocorre na primeira quinzena do mês de Agosto. O evento religioso, realizado em vários pontos do país pela Igreja Católica, é uma manifestação de fé, altura em que é celebrada a Festa da Assunção da Nossa Senhora, 15 de Agosto.

No ano passado, o evento acolheu cerca de 7 mil fiéis na Igreja Nossa Senhora das Vitórias, em Massangano, oriundos de vários pontos do país.

Nas suas várias realizações, disse o frei Firmino Caculo, que trabalha na Paroquia Santo António, no Hoji-yaHenda, a peregrinação tem acolhido cidadãos de outras denominações religiosas, entre eles estrangeiros que vão para conversar com os padres para um desabafo, pedir uma orientação espiritual nesta igreja, que funciona nesta vila, que foi a primeira na capital do país.

Luanda, devido ao seu índice populacional elevado, aparece com o maior número de fiéis, seguindo-se a província do Cuanza-Norte, que também apresenta grande participações, todos com a intenção de encontrar um momento para estar com Deus, o criador da terra. Os cristãos, neste evento, segundo o frei, pela falta de espaços para a sua acomodação, como albergaria, levam tendas e lonas para o seu alojamento. O mesmo acontece com os produtos alimentares, uma vez que este espaço carece de qualquer lugar que possa oferecer serviço de restauração.

Os padres, por sua vez, nestes eventos, um número que varia de 10 a 20, acomodam-se em duas casas contentorizadas. Para maior auxilio, foi reabilitada uma casa com 15 quartos para hospedar os padres e freis que lá irão. Além da construção de quartos, funcionam neste espaços duas alas com quartos de banho, cerca de 15 para as senhoras, igual número para os homens, com electrobomba que faz a distribuição da água. A peregrinação começa numa sexta-feira, com a missa de abertura, sendo que o sábado, disse o frei Firmino  Caculo, é um dia de confissões e escutas, onde os padres ficam disponíveis para conversar com os fiéis.

“Então, os padres estão preparados para ouvir confissões dos fiéis católicos que confessam e tem outros que não são cristãos católicos. Naturalmente o padre, treinado para isso, está sempre em condições para dar uma orientação espiritual ao fiel ou ao cidadão que se aproxima a ele”, explicou o frei. Mas lembra que, em Massangano, como esta a igreja dedicada a ela, então tem uma particularidade que se assume e que se imponha, mas nas outras igrejas católicas também se assinala essa festa.

O turismo religioso no país, mas lamenta o facto de as vias dificultarem o acesso ao local. Lembra ainda as várias promessas dadas pelo governo local, sobre a construção de estradas, durante anos, mas que infelizmente não foram materializadas tem sido morosa. “Sempre que um fiel quiser pode ir à massangano, não é só uma vez por ano. Há fieis que, ao longo do ano, vão quatro ou sete vezes. Há também muitos cidadãos, incluindo estrangeiros, que gostariam de visitar este espaço, mas é de difícil acesso. É muito sofrimento para se chegar a Massangano”.

Degradação da via de acesso “mutila” Massangano Um dos obstáculos para ter acesso ao local, disse o frei que, ao nível da ordem, é o porta-voz do espaço menor de capuchino de Angola, são as vias que se encontram degradadas, devido à corrosão das águas da chuva, desde a estrada nacional n.º 230 até Massangano são cerca de 20 quilómetros a ser percorrido, na vila sede onde vivem mais de 500 cidadãos.

O frei lembra que na altura que era reitor do santuário de Massangano, durante três anos, recebiam turistas com muita frequência, cidadãos europeus e americanos, que vão para compreender melhor a história, os factos ocorridos nesta região. “Para dizer que, o nosso Governo tem negligenciado esta parte, porque Massangano reclama mesmo por uma boa estrada.

E, se tivesse uma boa estrada, os turistas teriam de pagar para ter acesso a este local histórico. Não seria apenas chegar, visitar e depois sair como se nada tivesse acontecido. Não poderia ser”, asseverou. Para o Frei, a construção de infraestruturas para albergar os turistas, assim como as estradas, dariam outra imagem à vila. Pelas infra-estruturas históricas e a adesão à peregrinação, aponta que o evento tem promovido.

Energia eléctrica, um grande benefício

Uma das grandes vantagens que o frei aponta é a existência de energia eléctrica, há sensivelmente cinco anos. Ressalta ainda o funcionamento de um restaurante que recebe turistas, actualmente. “Seguramente o espaço deve ter acomodação, mas ainda assim continua o grito para mais investimentos em Massangano. Como disse, primeiro, que haja alguém que tenha capacidade financeira. Depois, um incentivo da estrada porque as pessoas questionam-se sobre os resultados de um possível investimento nesta região”, contou.

Lembra que na casa dos padres, actualmente, se encontra no activo, com a presença de três freis que residem em Massangano e ajudam na orientação de crianças e jovens, os cidadãos no geral, o que observa como um ganho para os residentes. No contexto histórico e cultural, observa, Massangano deveria ser mesmo um lugar de destaque. “Por isso é que quando se fala sobre o turismo no país, a diversificação da economia é um discurso até certo ponto vazio, porque não se faz o essencial. O essencial seria, por exemplo, uma boa estrada para Massangano”, asseverou.

 

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

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