Nesta que é a IV edição, o festival quer reafirmar-se como baluarte da promoção das tradições e da cultura do leste de Angola, com foco na difusão das danças tradicionais locais. Na presente edição, está previsto serem exibidos diferentes géneros nas disciplinas de música e dança tradicionais, como a Tchyanda, Kassekumuna, Miting, Kandoa, e outros estilos daquela região do país
Nambi Wanderley, fotógrafo da cidade do Dundo, capital da Lunda-Norte vai, mais uma vez, ser o epicentro da promoção cultural e tradicional da região leste de Angola com a realização da IV edição do Festival de Música e Dança Tradicional “Ngeya”, edição 2025, que arranca já nesta sextafeira, 22, mais concretamente no emblemático Largo Dr. António Agostinho Neto.
Configurado nas festividades dos 50 anos de Independência Nacional e da celebração dos 30 anos da Sociedade Mineira de Catoca, o festival vai reunir, durante dois dias consecutivos (Sexta e Sábado), o melhor da dança, da música, da gastronomia e do potencial turístico das províncias do leste do país.
Ao falar a este jornal sobre os preparativos do evento, Mário Domingos, coordenador adjunto e porta-voz do Festival, assegurou que esta edição promete ser especial e memorável, repleta de muita animação, diversas manifestações artísticas e a exibição das várias potencialidades culturais e turísticas que as províncias envolvidas oferecem.
“Está previsto ser uma festa memorável, onde os presentes terão a oportunidade de viver momentos únicos de exaltação da nossa cultura, da nossa gente. Prevemos exibir diferentes géneros nas disciplinas de música e dança tradicionais, nomeadamente, Tchyanda, Kassekumuna, Miting, Kandoa, entre outros”, disse o responsável, mostrando-se expectante.
Nesta que é a quarta edição, a organização mostra-se orgulhosa pelos resultados até aqui alcançados e garante estar a trabalhar para proporcionar uma experiência de festividade inesquecível para os participantes, ressaltando que geralmente têm participado pessoas vindas das várias partes do país e até turistas vindos de outros países, dentro e fora de África.
Mais de 2000 participantes por edição O evento, que já se tornou uma “tradição” para os povos do leste do país, concretamente das províncias da Lunda-Norte, LundaSul e Moxico, e de outras partes do país e não só, tem movimento, em média, de pouco mais de duas mil pessoas que já o têm como uma festividade que faz parte da sua rotina anual.