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Festival de cinema “Pulungunza” advoga luta pela igualdade do género

Vários filmes produzidos por mulheres africanas estiveram em destaque na 4.ª edição do festival de Pulungunza: Luta de Mulheres no Cinema, que decorreu de 9 a 13 do corrente mês em dois espaços: no Centro de Animação Artística do Cazenga (Anim’art) e no Cine Geração, no Alvalade

Maria Custodia por Maria Custodia
15 de Outubro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Festival de cinema  “Pulungunza”  advoga luta pela  igualdade do género

O festival, que teve como foco a questão da pobreza, organizado pelo Ondjango Feminista, com a parceria do Goethe-Institut, permitiu aos participantes advogarem a luta pela igualdade do género, justiça económica, combate à violência, entre outros problemas que afectam as mulheres africanas.

No Anim’art, entre os filmes que estiveram em destaque alistamse os intitulados “Felicité”, “Sem frutos”, “Kutchinga”, “Xale” e “Virgem Margarida”, apreciados por um público diversificado, composto por mulheres das várias faixas-etárias. O documentário “Kutchinga”, de origem moçambicana, demonstrou uma prática que afecta as mulheres viúvas.

A convidada de painel, Delma Monteiro, consultora para o género e desenvolvimento organizacional do Ondjango Feminista, considerou o documentário bastante interessante, por levar à reflexão práticas culturais no contexto moçambicano, não muito distante da realidade angolana, que acontece como o “Lundular”.

Para o bem-estar das mulheres, Delma Monteiro defende que as tradições ‘paradas’ no tempo precisam de ser actualizadas, sobretudo a prática desta natureza, que faz com que as viúvas tenham envolvimento sexual com outro homem.

Isso, por estar em causa o bem-estar psicológico e físico das mulheres. “O que o filme nos transmite, em termos de dor, insatisfação, perdas e abandono, particularmente para as mulheres, deve nos obrigar a reflectir até que ponto pretendemos conservar esse tipo de situação.

Sobre as práticas que fazem com que as viúvas se envolvam com outros homens, devemos estar abertos a mudanças, sem ignorar os desafios do contexto”, defendeu.

Sem contradizer, Lather Djú, artista visual e cantora, lamentou o facto de como decorre o processo do princípio ao fim, “uma vez que a mulher não tem voz, nem vez, apenas se sente obrigada a obedecer à tradição para que, segundo consta, evite ver os seus filhos e netos morrerem”. “Alguns aspectos também têm sido vivenciados em algumas comunidades, sendo que no Sul do país se chama Kuringa.

Quando alguém perde o marido, por morte, entre outras situações semelhantes, tem que fazer algumas práticas para ser purificada ou abençoar a sua geração”, explicou.

Exibições e debates em dois palcos

A ideia de levar o filme ao público na periferia deve-se ao facto de dar a mesma oportunidade aos munícipes nestas localidades, por formas a se beneficiarem do projecto.

Chano Maria, membro da organização do Ondjango Feminista, referiu que os filmes são inéditos, de origem africana, e retratam a história de várias mulheres seleccionadas pela organização, e tem como objectivo ajudar na divulgação da indústria cinematográfica, que se produz no continente considerado como o berço da humanidade.

Deste modo, procuram, com esta iniciativa, acompanhar os filmes com temas ligados às mulheres e analisar, de uma forma prática, os diferentes contextos dentro do continente africano.

“O contexto nacional, às vezes, deve ser aplicado com programas desta natureza, no sentido de ampliar um pouco mais a visão das pessoas ao ver coisas diferentes que podem se aplicar à realidade local ou pensar de forma diferente”, sublinhou.

Considera que actividades do género têm sido muito interessante, porque, do ponto de vista cinematográfico, até para os jovens, o contexto nacional é pouco ligado aos debates e ao pensamento de que se deve pensar e tentar desconstruir o que foi apresentado.

A cidadã enalteceu a participação do público no Anim’art, composto maioritariamente por jovens estudantes, adolescentes, adultos e até mesmo crianças que estiveram envolvidas nos debates, deixando os encontros ainda mais interessantes.

“Foi muito satisfatório, uma vez que, diariamente, conseguimos ter a presença de um público composto por mais de cinquenta pessoas das várias faixas-etárias”, exaltou.

Maria Custodia

Maria Custodia

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