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‘Este ano foi de muito trabalho e bênçãos’

Jornal Opais por Jornal Opais
6 de Dezembro, 2017
Em Cultura, Última Hora
Tempo de Leitura: 5 mins de leitura
0

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O tema ‘África Unite’ valeu-lhe a conquista do continente africano e do mundo, ao vencer oito prémios internacionais, estando ainda inscrita para outros três concursos, sendo um no Uganda e dois na Nigéria. Nsoki Neto é a artista de que falamos e com quem OPAÍS conversou sobre esses ganhos e ainda sobre a sua indicação para embaixadora do Corredor do Cuanza à lista a Património Mundial da Humanidade.

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POR: Jorge Fernandes

Que avaliação faz desse ano por sinal de sucesso e, por via disso, conquistou vários prémios?

Foi um ano de muito trabalho e de bênção, em que apostei na minha carreira internacional com a gravação do Africa Unite em colaboração com o DJ Paulo Alves e o DJ sul-africano Maphorisa. A música foi gravada em Janeiro e divulgada em Março.  Houve um trabalho bastante intenso a fim de promover- se a música, não só em Angola mas no resto de África, sobretudo fora do espaço lusófono. Daí que estiveram envolvidos profissionais de vários países de África como a Nigéria, do Gana, África do Sul entre outros. Felizmente a música pegou, depois de ter passado nos mais importantes canais de música africana quer de televisão como de rádio. O vídeo da música passou em canais que alguma vez havia pensado. Foi um ano incrível, superamos todas as nossas expectativas.

Como resultado deste trabalho começaram a surgir os prémios?

Pois é. As primeiras nomeações surgiram no Afrimma (African Muzik Magazine Awards), em Dalas (EUA), tendo ganho dois troféus em três categorias em que estava nomeada, designadamente ‘Melhor Artista Revelação’ e ‘Melhor Voz Feminina da África Central’. Logo a seguir a esse concurso, vieram muitas outras nomeações, nos All Africa Music Awards, na Nigéria, nos África Entreteinement Awards USA, também nos Estados Unidos. Participei nos Hollywood and African Prestigious (HAPAwards), que distingue anualmente nos Estados Unidos figuras africanas e norte-americanas ligadas à música e ao cinema. Pela primeira vez na vida, cantei no maior festival de música africana, no Dubai. Trouxemos oito  prémios para Angola e dois diplomas de mérito passados um pelo Congresso Norte Americano e o outro pelo Estado de New Jersey, pela mensagem positiva que tem a música, em que apela a união, a paz e harmonia entre os africanos. Estou ainda nomeada em mais três concursos, um no Uganda e mais dois na Nigéria.

A Nsoki praticamente sai do seu habitue em termos de performance artística em que habituou o público angolano, nos estilos Kizomba e Zouk, migrando para um estilo completamente diferente em que a escolha recai para a música electrónica. É assim que os apreciadores da sua música continuarão a ver a Nsoki?

Sabe que agora estou a atravessar um ‘dilema’, pois para o resto de África, fora da lusofonia, sou vista como uma cantora de música electrónica. E cá em Angola e nos Palops, sou de Kizomba e Zouk. Existem essas duas ‘Nkosi’ mas não pretendo de forma alguma deixar de cantar Kizomba e Zouk, onde comecei. Mas também não vou parar de investir na minha carreira internacional, por via da música electrónica e outras sonoridades de África. Terei sempre essas duas vertentes, sendo que temos de reflectir bem como os membros da minha equipa, sobre que direcção vamos dar ao próximo álbum e como vamos fazer as devidas promoções.

Acha difícil afirmar-se no mercado não lusófono mostrando a Kizomba e o Zouk?
É extremamente difícil. Nunca tive qualquer impacto com as minhas ‘Kizombas’ nesses mercados e depois existe a barreira da língua. Nesses mercados, não ouve-se muita música em português, por isso é que o ‘África Unite’ foi cantada 90 por cento em inglês e propositadamente teve uma sonoridade diferente das minhas outras músicas, porque tinha certeza que encontraria dificuldades em ter a aceitação que tive. Daí que ela foi feita a pensar no africano de maneira geral, que ao ouvi-la pudesse identificar- se logo.

O Corredor do Kwanza tem um significado histórico extremo

Por outro lado, está indicada embaixadora do Corredor do Cuanza à lista para Património da Humanidade. Que trabalhos estão a ser gizados para promover o país, diante deste ‘boom’ internacional alcançado esse ano?
Esta nomeação surge como consequência do impacto internacional que tenho estado a ter fora de Angola. Foi-me passado um dossier em que consta toda a informação sobre o Corredor do Cuanza e a intenção era e continuará a ser, em que todos os sítios em que passar fora de Angola possa mencionar, e menciono, sobre às valências deste espaço a fim de dar maior visibilidade ao país e à importância histórica e cultural sobre o Corredor do Cuanza.

Quais são as potencialidades que esse espaço tem para o país e mais daqui a pouco para o mundo caso seja classificado Património da Humanidade?
O Corredor do Cuanza tem um significado histórico extremo e é de grande relevância para todo o mundo. Esse corredor na realidade era um trajecto em que passavam os escravos partindo para muitos países, sobretudo para as Américas. E podemos rapidamente ver o que se está a passar na Líbia, por exemplo, estamos a voltar a falar de escravos. Nós podemos aprender muito do nosso passado. É importante não esquecermos a nossa história, pois com ela podemos aprender muito. Para além de que tem um significado histórico e cultural para o mundo, para além de vir a ser um enorme atractivo turístico, podendo Angola ganhar muito com mais um Património da Humanidade (depois de Mbanza Kongo), porque irá atrair turistas e, sobretudo, também investimentos.

Com os dados que tem e na qualidade de embaixadora acredita que existem condições para que essa candidatura venha a passar?
Aliar uma figura pública a uma causa destas é bastante comum noutros países. Temos a Angeline Jolie, que trabalha com a UNESCO, com a ONU. Isso acontece para dar mais visibilidade a estas estas causas. Um artista tem seguidores e consegue ‘romper’ vários territórios. Eu ,com o África Unite, granjeei muita projecção internacional. É importante quando um artista se junta a uma causa social, porque de repente nós conseguimos expor mais do nosso país e da nossa cultura. O objectivo do Ministério da Cultura foi precisamente esse, dar mais foco ainda ao Corredor do Cuanza. E acredito que temos potencial para promover que sejamos elevados à lista do Património. Este ano estive envolvida numa outra causa que é a ‘Vida Angola’, uma campanha de doação de sangue. E conseguimos arranjar um bom número de potenciais dadores de sangue.

Que outros outros projectos tem em curso para curto/longo prazo?
Nesse momento estou a trabalhar e gravar já as músicas do próximo álbum. A par disso surgiram muitos convites para trabalhar com artistas africanos, em função desta projecção internacional. Estamos avaliar e a traçar estratégias. Nessa altura também estamos a mudar um pouco de perspectiva do álbum dado o impacto que a música “África Unite” teve durante esse tempo, temos que considerar esse sucesso e, brevemente, datas. Ainda vamos poder mostrar os novos hits da Nsoki.

Perfil
Nsoki Neto canta desde tenra idade, mas apenas em 2012 iniciou- se nesta disciplina artística ao nível profissional, tendo nesse mesmo ano lançado o single promocional intitulado “Meu Anjo”. No ano seguinte lançou o seu primeiro álbum de originais com o mesmo título. Dois anos mais tarde isto é em 2015, Nsoki voltou à ribalta com o álbum “Prova dos 9”, um disco pelo qual viajou por vários ritmos com destaque para o zouk, kizomba, ghetto zouk, R&B e Soul, géneros que a caracterizam embora para a surpresa de todos os seus admiradores, mostrou o seu outro lado com hit electrónico com o qual tem merecido retumbantes distinções ao nível do continente africano e do mundo.

 

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