OPaís
Ter, 3 Jun 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Conteúdo de História em Angola subalterniza figuras africanas

O conteúdo de manuais de História do ensino secundário em Angola precisa de agregar abordagens sobre o papel social dos africanos, pois está subalternizado e impede a valorização das referências locais, defendeu o investigador Jacob Cupata

Jornal Opais por Jornal Opais
15 de Maio, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
0
Conteúdo de História  em Angola subalterniza figuras africanas

A tese foi defendida pelo académico, quando dissertava sobre o tema “Visibilidades e Representações Sociais da História, Imagens das Pessoas Africanas nos Manuais do Ensino Secundário em Angola”, no Encontro de Estudos Contemporâneos Angolanos.

O responsável explicou que o estudo fez a análise de três manuais do I ciclo do ensino secundário (7.ª, 8.ª e 9.ª classes), focando-se no modo como os africanos são representados nos da Texto Editora 2018, e lamentou o facto de as narrativas subalternizar o papel social das pessoas africanas.

Detalhou que a maioria das imagens sobre pessoas africanas constantes nos manuais em análise está ligada ao tráfico de escravos e à escravatura.

Segundo Jacob Cupata, as narrativas em torno das imagens subalternizam o papel social das pessoas africanas, porque nas referidas imagens sequer são nomeadas, não têm voz, são retratadas como mercadoria, mão-de-obra nas grandes plantações agrícolas e na exploração de minerais.

Sublinhou que das poucas imagens de pessoas nomeadas fazem referência às políticas ligadas ao nacionalismo e diplomacia, tais como Senghor, Boingny, Apithy, Nkrumah e Mandelai, os reis D. Nicolau, Nzinga Mbandi e João I do Congo, os resistentes ao tráfico de escravos e à escravatura Sengbe Pieh e Tereza de Benguela, bem como o historiador Joseph Ki-zerbo, que apesar de terem rosto e nome, não têm voz e seu papel é pouco exaltado.

“É necessário a construção de uma história mais plural, onde as narrativas orais e as diversas formas de arte têm um papel decisivo e o cruzamento de fontes escritas de diferentes proveniências, a exemplo dos arquivos transnacionais e na indisponibilidade de fotografias pode ser colmatada com desenhos e outras ilustrações, trazendo para a esfera pública personalidades africanas”, elucidou.

Jornal Opais

Jornal Opais

Relacionados - Publicações

João Rosa Santos lança “Caixa Preta – Poemas do Acaso” no Brasil
Cultura

João Rosa Santos lança “Caixa Preta – Poemas do Acaso” no Brasil

31 de Maio, 2025
Festival Balumuka vai homenagear mestre Kamosso
Cultura

Festival Balumuka vai homenagear mestre Kamosso

17 de Maio, 2025
Há 44 anos morria Bob Marley, ícone do reggae
Em Cartaz

Há 44 anos morria Bob Marley, ícone do reggae

11 de Maio, 2025
Lopito Feijó vence eleicções na União dos Escritores Angolanos
Sem Categoria

Lopito Feijó vence eleicções na União dos Escritores Angolanos

10 de Maio, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.