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Colóquio sobre “Luta de Libertação Nacional” e “O papel de Cónego das Neves” termina com assinatura de duas

Augusto Nunes por Augusto Nunes
6 de Fevereiro, 2023
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Colóquio sobre “Luta de Libertação Nacional” e “O papel de Cónego das Neves” termina com assinatura de duas

Trata-se dos livros, “O Cónego Manuel das Neves – Um Nacionalista Angolano (Ensaio de Biografia Política) ” e “Lutem Até Alcançarem a Liberdade” do historiador português José Manuel da Silva Lopes que, nos últimos tempos, se tem dedicado ao estudo e divulgação de te- mas da História de Angola

“A Luta de Libertação Nacional e “O Papel Central de Cónego Manuel das Neves” foi o tema de uma conferência recém realizada no auditório do Arquivo Nacional de Angola (ANA), pelas Edições Novembro- E.P, no quadro da celebração do 4 de Fevereiro, Dia do Início da Luta Armada de Libertação Nacional.

O colóquio, aberto pelo secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, foi animado pelo historiador português, José Manuel da Silva Lopes, que, nos últimos tempos, se tem dedicado ao estudo e divulgação de te- mas da história de Angola. Sobretudo, no que se refere aos acontecimentos independentistas em que participaram o clero católco nativo e as missões protestantes, resultando na publicação de dois livros.

Os mesmos estão centrados na epopeia sobre a independência  de Angola, cuja sessão de venda e assinatura das obras, ocorreu no mesmo recinto, após a conferência. O primeiro livro, “O Cónego Manuel das Neves – Um Nacionalista Angolano (Ensaio de Biografia Política) ” já teve um primeiro lançamento oficial em Outubro de 2017, na Torre do Tombo, em Lisboa (Portugal), pelo jornalista Carlos Veiga Pereira, num evento presenciado pelo editor Assírio Bacelar e do autor.

Este volume enquadra a vida do sacerdote católico no processo que viria a ditar o seu futuro: o fervor nacionalista, a inspiração do 4 de Fevereiro, a prisão no Aljube e os interrogatórios da PIDE e, por fim, o desterro em Portugal em residência fixa, por imposição do regime de Salazar, residência onde viria a morrer mais tarde, aos 70 anos, em 1966.

Já o segundo, com o título, “Lutem Até Alcançarem a Liberdade” igualmente lançado pela mesma editora, em Junho de 2021, em Portugal, faz menção à rebelião do 4 de Fevereiro de 1961, ocorrida em Luanda, e, por sinal, tem sido olhada de modo superficial e algo tendencioso por quem sobre ela se tem debruçado. Neste estudo aprofundado, com sustentação em documentos irrefutáveis colhidos em importantes arquivos, o autor procura dar uma visão mais ampla e pormenorizada do que foi essa rebelião e de quem nela participou verdadeiramente.

Cônego Manuel das Neves

Nascido no Golungo-Alto, província do Cuanza Norte, a 25 de Janeiro de 1896, foi o principal “cérebro” do 4 de Fevereiro de 1961. Considera- da uma figura relevante da história de Angola, cónego Manuel das Neves, notabilizou-se pela rara coragem com que inscreveu o seu nome nas lutas da independência do país. Indignado com as iniquidades e prepotências exercidas sobre o seu povo, começou por as denunciar do alto do seu púlpito mas foi sobretudo na condição de vogal efectivo do Conselho do Governo da colónia, lugar que ocupou em 1945, que a sua voz se levantou com mais ímpecto.

O prelado católito já era membro da UPA em 1958 e fundador da sua célula clandestina no mesmo ano, no bairro Sambizanga (Ngola Kabango fala em 1957, na Ilha de Luanda). O sacerdote organizou os ataques do 4 de Fevereiro de 1961, em colaboração com alguns membros da sua célula, tidos como verdadeiros heróis de libertação de Angola. Entre os nacionalistas, figuram, Neves Bendinha, Virgílio Sotto- Mayor, Tomás Ferreira, Paiva Domingos da Silva, Domingos Manuel Mateus e Salvador Sebastião.

Consta ainda desta lista, a nacionalista Engrácia Francisca, Imperial Santana e Raúl Deão, que conduziram mais de 200 corajosos (na sua maior parte anónimos) patriotas, treinados por Bento António. Acusados de ajudar organizações terroristas, logo depois do 15 de Março de 1961, o Cônego foi preso em companhia de outros prelados africanos e desterrado para Portugal, em Noviciado dos Padres Jesuitas, Soutelo, em Braga, onde veio a falecer no dia 11 de Novembro de 1966.

Augusto Nunes

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