A sexta sessão do Ciclo de Cinema Dipanda 50 vai exibir hoje o filme “Alda e Maria – Por Aqui Tudo Bem”, da cineasta angolana Pocas Pascoal, às 18h30, no Hotel Globo. Na sequência desta exibição, será realizada uma mesa de conversa que vai contar com a presença da arquitecta Maria João Teles Grilo, de Ngoi Salucombo (Programador Cultural do Goethe-Institut Angola) e do actor e encenador Miguel Hurst.
A moderação desta iniciativa conjunta da Associação Cinéfilos & Literatus e da KinoYetu será, novamente, conduzida por Orlando Sérgio, que vai ter a temática curatorial “Cinema Angolano e a Diáspora”.
O Ciclo de Cinema Dipanda 50 teve a sessão inaugural em Abril, com a exibição do filme “Para Lá dos Meus Passos”, da cineasta angolana Kamy Lara. Segundo o curador, André Gomes, o objectivo é promover uma imersão nas nuances do cinema angolano ao longo dos últimos 50 anos, convidando o público a uma reflexão crítica sobre as perspectivas político-culturais, históricas, estético-sociais e filosóficas que moldaram a sétima arte em Angola e no continente africano.
Quanto às exibições realizadas, Gomes explicou que, após no acto inaugural, realizou-se uma conversa sobre o filme, contando com a presença da cineasta Kamy Lara, conduzida por si, apresentada pela jornalista cultural Estrela Tomé. Na sequência, foi exibido o filme “Nossa Senhora da Loja do Chinês”, do cineasta Ery Claver, seguido de um diálogo com o realizador, mediado pela escritora brasileira Ana Paula Lisboa.
A terceira sessão apresentou o filme “Independência”, do realizador angolano Fradique, com uma conversa centrada no tema “Angola – 50 anos de Independência: utopia ou realidade”. A discussão foi conduzida por si e contou com a participação do escritor e professor Helder Simbad, além da cineasta Kamy Lara. A quinta sessão prestou homenagem à cineasta Sarah Maldoror, com a exibição dos filmes “Sambizanga” e “Monangambe”.
A conversa teve a presença do cineasta Moeses Zuane, do curador e pesquisador Adriano Cangombe, e da artista multidisciplinar e directora de arte Wyssolela Moreira.
A moderação ficou a cargo do actor Orlando Sérgio, e o debate abordou o legado da realizadora, com foco na temática “Sarah Maldoror: Perspectivas Contemporânea