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Artistas Miguel Barros e Patrícia Salat partilham reflexões em obras no Bow Valley College Calgary

Augusto Nunes por Augusto Nunes
2 de Abril, 2025
Em Cultura
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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“Crossing Together” (Atravessando Juntos os Caminhos) é o título da exposição colectiva de pintura dos artistas Miguel Barros, de Angola, e Patrícia Salat, do Canadá, inaugurada nesta terça-feira, 1 de Abril, no Bow Valley College Calgary, Canadá

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Amostra, que ficará patente até ao dia 17 do mês em curso, reúne obras diversas resultantes de um projecto no qual os dois artífices traba- lharam para partilhar a conexão, a união, o cruzamento de caminhos com os outros e com o nosso planeta. Usando um substrato de PVC que foi anteriormente utiliza- do na Bow Valley College como bandeiras publicitárias, os dois artistas criaram a sua própria interpretação da ligação entre a terra e a vida que nela habita.

O artista Miguel Barros, em conversa com OPAIS, referiu que a reutilização e reciclagem foi o cerne do seu processo criativo com o objectivo de transformar materiais que poderiam ter acabado num aterro sanitário. Nesta colecção, Miguel Barros e Patrícia Salat convidam o público apreciador das Artes Visuais a envolver-se com as referidas pinturas, tirando um momento para refletir e descobrir a sua própria conexão pessoal com elas e com o mundo à sua volta.

Ainda no que aos assessórios de execução das obras se refere, Miguel Barros considerou que o uso dos materiais novos, com os quais nunca trabalhou antes, é sempre uma aventura. Indagado quanto à ideia inicial do projecto, Miguel salientou que as mesmas ideias e obstáculos familiares surgiram, mas viu- os como desafios emocionantes a superar.

“Para mim, é sempre um prazer experimentar e reaproveitar materiais ao longo da minha jornada artística, e este tem sido um tema constante no meu trabalho: reduzir, reciclar, reusar”, disse Miguel Barros. O artífice recordou que foi por essa razão que sentiu imensa alegria ao perceber que este projecto compartilhado poderia ser viável e verdadeiramente inspirador. Sublinhou que, no princípio, foi um processo pouco desafiador e não tinha certeza de quais seriam as técnicas mais adequadas para esta abordagem, nem como abordar o fundo da pintura.

O artista recordou que tinha também preocupações em relação aos materiais que funcionariam bem nos banners e se a tinta a óleo poderia aderir à superfície. Referiu que após a realização de alguns testes, ficou agradavelmente surpreso ao descobrir que os materiais funcionavam lindamente. Miguel Barros realçou, que a plasticidade era suave e fácil de pintar, tornando a experiência divertida e inesperada. “O meu processo criativo passa necessariamente pela incerteza e a dúvida, nunca sei mui- to bem como tudo se irá desenvolver, nem o que irá resultar”, afirmou.

Expressando a liberdade através da pintura

O artista considerou toda essa incerteza como fonte de sua inspiração e liberdade de se exprimir, visto que se deixa levar por esse conflito, fundamental entre a procura de uma solução e o desafio que sente na técnica utilizada para o ajudar a ir recriando formas que se transformam constantemente outras formas de vida, que o fazem reviver todas as suas memórias e detalhes bons da sua vida.

“Na verdade, nunca sei como uma pintura irá terminar, da mesma forma que, quando começo uma pintura, nunca sei o que será que irei fazer, e tudo começa como uma escrita onde me entrego numa narrativa feita de desenho, cor e forma, e assim, tudo vai nascendo, sem qualquer intenção consciente de como terminará. Tudo isso, segundo o artista, é como uma viagem que fazemos em que nada se sabe sobre o imprevisto que nos espera, ou até mesmo, tudo aquilo que nos surge sem nunca ter sido ponderado.

O artista salientou que, desde as suas mais remotas memórias que sempre o encantaram transformar materiais perdidos no tempo, gostava de ir ao sótão procurar objectos, tecidos, detalhes de móveis partidos e reinventá-los, dando-lhes outras vidas, pintando-os e dando-lhes uma vida nova para que contassem as suas histórias antigas, agora recicladas e adaptadas ao seu tempo presente.

Aconselhou ao público que, ao invés de deitar fora, podemos olhar para esses materiais com novos olhos, reinventando a sua história, o seu significado, dando-lhes um novo propósito, transformando-os em algo que respire nova vida e evoque novas memórias.

“Acredito que é importante partilhar a ideia de que cada um de nós tem um papel a desempenhar e cada acção que tomamos, por menor que seja, tem consequências, não só para nós, mas também para os outros, para a natureza, para o planeta e para as gerações futuras”, concluiu.

De recordar que, em Fevereiro do corrente ano, Miguel Barros expôs, na Galeria de Arte Colors Humanity, Pensilvânia, Estados Unidos da América, a obra “Mãe Natureza e o Universo”, uma homenagem às mães africanas, de onde ‘todos nós somos frutos da sua criação e amor’. Reunindo obras produzidas em vários estilos e meios, incluindo o acrílico, lápis de cor, digital, encaustica, técnica mista, óleo, fotografia, gravura e aguarela, a mostra ficou patente ao público até o dia 28 de Fevereiro.

Augusto Nunes

Augusto Nunes

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