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Artista congolês ressalta relevância da diversidade cultural angolana

Augusto Nunes por Augusto Nunes
24 de Julho, 2025
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Artista congolês ressalta relevância da diversidade cultural angolana

O representante do Núcleo de Artes de Kinshasa, da República Democrática do Congo, em Luanda, Johnson Mucaba, desafiou os governantes angolanos a apoiarem os jovens artistas emergentes no país

O artista, que falava em exclusivo ao jornal OPAÍS, no quadro da sua participação na Feira de Arte – Africell Luanda Feira de Arte 2025, ocorrido em Junho último, considerou Angola um país rico em termos de diversidade cultural, devendo para o efeito ser valorizada, preservada e divulgada ao mais alto nível.

Johnson Mucaba incentivou os jovens artistas a ocuparemse com acções, visando elevar as artes e a cultura angolana nas suas mais distintas manifestações.

Incentivou os jovens artistas a não desistirem dos seus sonhos, talentos e habilidades, mas sim exteriorizar e transformar o que está por dentro, em mensagens elucidativas por via da arte.

“Temos que exteriorizar e transformar o que está por dentro em mensagens por via da arte. Um talento dado por Deus não pode ser ofuscado por ninguém.

Não se pode desistir de algo que nasceu em nós artistas”, disse. Indagado quanto à percepção que tem em relação às Artes Visuais e Plásticas em Angola, Johnsom Mucaba afirmou que se recomenda e carece ainda de uma maior atenção a nível de investimentos por parte das autoridades governativas, uma vez que, apesar das dificuldades, é movida por jovens criativos e cheios de energia.

“A arte angolana vai muito bem, mas ainda precisa de algum reforço financeiro para garantir o trabalho e a protecção dos próprios artistas, bem como das suas obras. Há muita força criativa e vontade de trabalhar por parte desses jovens emergentes, mas, como disse, faltam apoios. A valorização de um ser humano e a sua criatividade começa justamente em casa para fora”, salientou.

Núcleo de Arte de Kinshasa

Questionado quanto à participação do Núcleo de Arte de Kinshasa, do qual é representante em Angola, Johnson referiu que a Galeria Mida Mar esteve presente no certame com quatro talentosos artistas plásticos: Kondi-Kiambu, Leu-Diddi, Fanny Benga e Ben-Bosene, que trouxeram para o público da cidade capital e não só um retrato real do quotidiano do seu país, marcado por conflitos armados, políticos, miséria, inundações, zungueiras no seu dia-a-dia, entre outros aspectos.

O artista realçou que cada profissional foi responsável pela criação de quatro obras, todas elas focadas na realidade local da RDC. O artista referiu, igualmente, que na concepção das mesmas, foram usadas técnicas como tinta sobre tela, tinta acrílica e tinta de óleo sobre tela.

“Como devem saber, cada país africano tem a sua forma de mostrar a realidade ou factos diversos através das obras que trazem ou exibem. Cada um tem um ângulo de abordagem”, disse Johnson Mucaba, acrescentando que a execução das obras exibidas levou aproximadamente dois meses.

Intercâmbio

Quanto à recepção da colecção por parte do público visitante da feira, nesta sua primeira participação, Johnson Mucaba salientou que teve muito boa impressão.

Foi interagindo, questionando e achou as criações muito interessantes, devido à sua temática e apresentação. “Tivemos uma óptima prestação neste certame, foi muito divertido, não obstante termos ainda alguns projectos por apresentar futuramente.

Como deve saber, tentamos sempre nesses eventos reunir os povos africanos, uma vez que não se pode alcançar a paz sem união, sem consciência de trabalhar em conjunto”, frisou.

Já no que à organização diz respeito, o artista referiu que gostaria que as próximas edições do evento fossem transformadas numa porta aberta para o público entender as mensagens trazidas pelos artistas nas suas mais diversas obras, ao realizarem uma exposição para poderem estar por dentro dela, compreender e tentar descodificar também algumas mensagens.

Mucaba sublinhou que o facto de um artista vender uma obra sua também ganha maior visibilidade por divulgar a sua mensagem criativa, elucidativa e educativa.

Recordou que cada geração que passa tem e deixa sempre uma história, e cada evento do género permite-lhes ganharem maior visibilidade ao conhecer e interagir com o vasto público.

“Esta foi uma jornada maravilhosa e muito importante para nós, que além de mostrarmos a realidade do nosso país, permitiu conhecer e interagir também com muita gente e passar a nossa mensagem através da arte, as nossas criações”, disse.

Augusto Nunes

Augusto Nunes

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