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Academia Angolana de Letras leva assuntos culturais e sociais nas instituições de ensino

A Academia Angolana de Letras (AAL) tenciona levar o projecto “Conversa na Academia às Quintas-feiras” nas escolas do nível secundário e instituições de ensino superior, com o objectivo de levar mensagens de alento e informação sobre a literatura e estudos sociais do país

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
7 de Outubro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Academia Angolana de Letras  leva assuntos culturais e sociais  nas instituições de ensino

Neste encontro em que participam vários académicos, membros da academia, vai ainda ser abordado temas da actualidade social e económica, assim como problemas de vária natureza que os cidadãos enfrentam no seu dia-a-dia, disse o presidente da AAL, Paulo de Carvalho, reeleito na passada sexta-feira, 04.

“Também vamos abordar os problemas que as pessoas enfrentam no dia-a-dia, questões relacionadas com as liberdades… portanto, há uma série de temas actuais que vamos levar às universidades e às escolas do ensino médio, do nível secundário”, disse, em conversa com OPAÍS.

O presente plano consta da agenda de actividades da AAL, com o qual pretende dinamizar este novo mandato, onde foram eleitos os novos órgãos sociais. O mesmo compreende a Mesa de AssembleiaGeral, presidida por Boaventura Cardoso, a Direcção, por Paulo de Carvalho, e o Conselho Fiscal, com Carmo Neto na presidência.

Paulo de Carvalho avançou que, relativamente às mesas de conferências não foi executado a 100% por algumas exiguidades de recursos. Apesar do contratempo, foi realizado um encontro sobre toponímia, identidade nacional, que produziu uma declaração da academia sobre a matéria.

“Isso é, da toponímia, sobre a questão da identidade nacional, a valorização dos elementos históricos e culturais dos povos de Angola. Esta foi a segunda declaração, no primeiro mandato, cujo primeiro presidente, o escritor Boaventura Cardoso, tinha produzido uma declaração a respeito da não ractificação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa”, explicou.

O assunto, disse o também escritor e sociólogo, mereceu a devida atenção da direcção anterior que emitiu a segunda declaração da academia, dando início às visitas aos locais em que se encontram as sepulturas dos ‘homens de letras’.

Foram seis sepulturas visitadas, como a de António Agostinho Neto, Uanhenga Xitu, Viriato da Cruz, António Jacinto, Amélia Mingas, referências da literatura angolana e não só.

“Conseguimos cumprir aquilo que tínhamos projectado a este respeito, porque, além das visitas às sepulturas, fizemos actos de homenagem a estas figuras”, sublinhou.

Criação de dois prémios

A academia prevê a criação de dois prémios, o de “Literatura” e outro de “Ensaio”, para estudos sociais. Poderão concorrer nestes prémios, avançou o sociólogo, a promover de dois em dois anos, não apenas membros da academia, mas os cidadãos de forma geral.

Publicação de livro

No mandato anterior, houve apenas uma publicação, do livro “Letras Sobre as Línguas de Angola”. O segundo volume da referida obra, disse, o número dois da colecção Letras, denominar-se- á “Letras Sobre Agostinho Neto”, que se encontra praticamente acabado.

É ainda pretensão da academia publicar antologias e dicionários, projecto que considera ambicioso, mas que dependerá dos recursos que poderão obter. “Vamos prosseguir, vamos tentar intensificar a produção de livros que sejam editados pela nossa academia.

Vamos tentar reunir recursos para isso, de modos a mobilizar os membros da academia. Temos, inclusivamente, algumas pessoas que estão reformadas e que podem executar estes trabalhos”, perspectivou.

Tiragem da revista

A edição da revista da academia, distribuída em formato digital por falta de recursos para a produção em papel, conforme se pretendia, vai apresentar o terceiro número, a ser concluído ainda este mês de Outubro.

Paulo de Carvalho avançou que, além do formado digital, pretendem passar a fazer tiragem da revista em papel. Para a materialização dos vários projectos apresentados, Paulo de Carvalho referiu a necessidade de se encontrar mecenas que possam ajudar a concretizar o plano através de financiamento.

“Não é a falta de recursos ou a exiguidade de recursos que faça com que não façamos as coisas. Temos feito e a prova está aí. Mas insisto numa coisa: vamos ter de encontrar mecenas, vamos ter que encontrar financiadores para os nossos projectos, para este programa que é, como disse e repito, ambicioso”, frisou.

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

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