A candidatura liderada pelo histórico partido PAIGC da Guiné-Bissau às eleições gerais de 23 de Novembro foi rejeitada pelo tribunal, numa decisão a que a Lusa teve hoje acesso.
O tribunal alega a impossibilidade de prazos para apreciar a candidatura que tem como protagonista Domingos Simões Pereira, que se propõe voltar a disputar a presidência da República com o actual chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, para quem perdeu as eleições de 2019.
“É o absurdo a transformar-se em normal no nosso país”, disse à Lusa Domingos Simões Pereira, em reação à decisão judicial que afasta, pela primeira vez, das eleições o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que lidera a coligação PAI-Terra Ranka, a signatária da candidatura rejeitada.