Alimentar-se de forma saudável sempre foi peculiar para o desenvolvimento integral de todos os indivíduos. Neste âmbito, surge a necessidade de se reorganizarem as políticas sociais nas áreas da Saúde e Educação, primordialmente.
Com a existência da fome e desnutrição, são, de facto, graves os problemas com que vivemos na sociedade, daí ser fundamnetal o tema inerente à educação alimentar e nutricão, motivo pelo qual a escola não deixa de ser um agente fundamental nesse sentido.
Devemos, sim, olhar para as instituições de ensino como um espaço privilegiado, uma vez que procuram acompanhar as diferentes fases do desenvolvimento, desde a primeira infâncian, etapa em que se começam a moldar os hábitos alimentares, até a vida toda.
Segundo a informação avançada pela ministra da Educação, Luísa Grilo, no final da 1ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, realizada no dia 28 de Janeiro do ano em curso, sob orientação do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, o Ministério da cação promete “passar a dar uma refeição quente a cada aluno, adequada à cultura alimentar da comunidade em que está inserido, com vista a potenciar a agricultura familiar e fazer dos produtores locais os primeiros fornecedores da alimentação para as escolas”.
(OPAÍS, 2025). Além do exposto, urge acrescentar que o objectivo fundamental consiste, também, em fazer uma educação nutricional para as crianças na idade pré-escolar e no ensino primário, inclusive ajudar a elevar os níveis de aproveitamento escolar, de modo a contribuir para a redução das taxas de abandono escolar.
Entretanto, se olharmos para o nosso contexto, vamos compreender que o processo de ensino e aprendizagem chegar a ser devidamente desencadeado quando os alunos comparecem à escola com uma boa disposição: mental, física, alimentar e um convívio salutar no seio familiar. Daí constatarmos que uma boa parte de alunos chega, muitas vezes, ao recinto escolar sem ter comido nada e assiste à aula com pouco interesse; nalguns casos, sem vontade de estar na escola e olhar para o professor e os seus colegas.
Em última instância, compreendia-se que o referido programa devia ser mais abrangente, em que todos seriam convidados a participar, cada um a seu nível e de acordo com as suas responsabilidades. Para tanto, levantamos as seguintes questões:
•A que ponto estamos quanto a esta situação frisada pela Ministra da Educação?
• Será que existam escolas beneficiando desse comprometimento e de forma abrangente?
Ora, devemos perceber que a escola tem o papel de garantir, além da formação integral, a refeição aos alunos, se possível baseada nas recomendações nutricionais de cada criança, considerando o tempo em que se encontram no espaço académico.
No entanto, Esta alimentação, enquanto proposta pedagógica, deve contribuir para um processo de ensino cada vez mais eficiente e eficaz, além da orientação e do cultivo à formação dos hábitos alimentares saudáveis, de maneira que os alunos desenvolvam integralmente.
Por: FELICIANO ANTÓNIO DE CASTRO (FAC)









