Na quadra festiva, os gastos excessivos em Angola agravam a vulnerabilidade económica das famílias, dada a inflação persistente na cesta básica e o baixo poder de compra. Recomendo a contenção rigorosa para evitar dívidas e rupturas financeiras no início do ano. Angola enfrenta pressões como o aumento dos preços de bens essenciais durante o Natal e Ano Novo, impulsionado pela euforia consumista e especulação comercial.
Em 2025, com o subsídio de Natal já pago, famílias tendem a esgotá-lo em prendas e festas, ignorando despesas anuais pendentes como educação e saúde. A ANIESA iniciou fiscalizações para combater a especulação, mas o impacto da procura elevada persiste nos mercados informais.
Riscos dos gastos excessivos Compras impulsivas levam a endividamento, com juros altos em créditos informais, comprometendo a estabilidade familiar por meses. Historicamente, esta quadra eleva a criminalidade devido à falta de recursos, enquanto a economia doméstica sofre rupturas em janeiro e fevereiro. Empresas também enfrentam estoques esgotados e inflação pós-festiva, afectando o crescimento sustentável.
Conselhos às famílias e sociedade
Elaborem orçamentos prévios, listando apenas itens indispensáveis e comparando preços em múltiplos fornecedores. Priorizem refeições caseiras moderadas e prendas simbólicas, poupando 30-50% do subsídio para emergências. Promovam literacia financeira comunitária via igrejas e associações, evitando compras de última hora que encarecem produtos.
Conselhos às famílias e sociedade
Elaborem orçamentos prévios, listando apenas itens indispensáveis e comparando preços em múltiplos fornecedores. Priorizem refeições caseiras moderadas e prendas simbólicas, poupando 30-50% do subsídio para emergências. Promovam literacia financeira comunitária via igrejas e associações, evitando compras de última hora que encarecem produtos.
Visão para sustentabilidade
A contenção colectiva fomenta resiliência económica, alinhada ao desenvolvimento sustentável que prioriza poupança e inclusão social. Empresas e sociedade ganham ao equilibrar celebrações com prudência, pavimentando um 2026 mais estável em Angola.
Por: DIOGENES LENGA









