O Governo Provincial da Huíla vai dar início, a partir de amanhã, a homenagens a várias figuras públicas e privadas que se destacaram no desenvolvimento da província, em todos os sectores da vida social, política, económica, cultural e desportiva, no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional, comemorados a 11 de Novembro do ano em curso.
Daniela Maria Jamba Mandanji, de 19 anos de idade, atleta federada de Artes Marciais Mistas (MMA), na categoria dos 61,2 kg, e Maria Luzala Jorge Kitoco são duas atletas da Selecção Nacional da modalidade que conquistaram lugares cimeiros no pódio, ao alcançarem o 1.º e 2.º lugares no Campeonato do Mundo, realizado este ano na Geórgia.
As duas jovens fazem parte da lista de personalidades individuais e colectivas que serão homenageadas pelo Governo Provincial da Huíla, numa cerimónia que decorrerá numa das unidades hoteleiras da cidade do Lubango.
Para Daniela Mandanji, a homenagem traduz o reconhecimento das autoridades da província pela sua entrega na conquista de melhores resultados nas diversas competições em que participou, tanto a nível interno como internacional.
“Esta homenagem do Governo Provincial da Huíla representa um reconhecimento bastante importante, porque é gratificante ver o esforço e a dedicação nas minhas conquistas desportivas serem valorizados pela minha província. Sinto-me honrada e ainda mais motivada a continuar a representar a Huíla, em particular, e Angola, no geral, em campeonatos de grande dimensão”, disse.
Por outro lado, a campeã mundial de MMA, na categoria dos 61,2 kg, afirmou que, apesar do reconhecimento por parte do Governo Provincial da Huíla, ainda há muito por se fazer para dignificar aquelas que dão o seu melhor para elevar o nome de Angola nos palcos mundiais.
“Não é tudo. Esta homenagem é um gesto significativo, mas acredito que ainda há espaço para se fazer mais, principalmente no apoio contínuo aos atletas, com melhores condições de treino e acompanhamento técnico. Isso seria muito bom, porque o desporto exige investimentos e, com mais apoio, poderemos alcançar resultados ainda maiores a nível nacional e internacional. Nós não vivemos apenas disto. Somos atletas, mas também temos as nossas vidas fora do desporto, somos pessoas comuns. Precisamos de condições que nos ajudem a crescer na vida, porque hoje somos atletas, mas amanhã poderemos já não ser”, revelou.
Por: João Katombela, na Huíla









