O vice-presidente do Wiliete Sport Clube SAD, Victorino Vicelo, admitiu, recentemente, em conferência de imprensa, numa das unidades hoteleiras de Benguela, a existência de gente pronta para prejudicar o clube. O responsável reagia às denúncias de alguns segmento de desportivos que, de um tempo para cá, têm associado o clube a práticas de corrupção, consubstanciadas em pagamentos a árbitros para a equipa sénior de futebol.
O responsável sustenta que, contrariamente ao que se tem veiculado, o seu clube tem sido o mais prejudicado, havendo, em muitos jogos, lances a favor do Wiliete por assinalar-se. Logo, segundo Vicelo, não colhe a narrativa que tem associado a direcção da equipa à corrupção aos árbitros.
Lembra que, há uma semana, a direcção do clube cuidou de mover um processo contra o ex-treinador de São Salvador, Dias Caires, acompanhado de uma nota de repúdio, por entender serem graves as declarações proferidas por aquele.
O vice-presidente do Wiliete Sport Sad denúncia a existência de um grupo, já identificado por eles, que tem criado cabala com o fim último de prejudicar o Wiliete. “E eu, numa entrevista, fiz menção à questão dos nossos jogos merecerem transmissão nos nossos canais de comunicação. Os jogos lá estão. Não encontram acolhimento”, disse, reprovando a narrativa de que o clube tem estado a pagar a árbitros.
Nós três últimos jogos, designadamente contra as equipas do Recreativo do Libolo, Primeiro de Agosto e Sagrada Esperança, refere, no final das partidas, as declarações dos treinadores apontavam para essa possibilidade, o da corrupção. Porém, conforme disse, quem esteve no estádio teve a nítida noção de que as afirmações deles contrastavam com a realidade vivida em campo.
“Há um grupo de pessoas manifestamente interessadas em prejudicar o Wiliete. Quem esteve no jogo, diante do Libolo, também pode perceber isso. Tivemos três grandes penalidades. Claríssimas, mas que não foram assinaladas, porque o árbitro, querendo ou não, essa onda de protesto, passe a expressão, pesa também sobre as costas do árbitro”, suspeita.
Por: Constantino Eduardo, em Benguela









