A cidade de Agadir, em Marrocos, acolhe a 21.ª edição do Festival Internacional de Cinema e Migração, que arrancou ontem, 08, com o objectivo de apresentar, nos concursos oficiais, oito longas-metragens e oito curtas-metragens dedicadas ao tema da migração
As obras, nesta edição que vai decorrer até ao dia 13, produzidas entre 2024 e 2025, representam cerca de vinte países, além de Marrocos, e muitas terão estreia mundial em Agadir, incluindo filmes de cineastas e realizadores angolanos.
O programa promete ao público e convidados uma ampla variedade de actividades, incluindo exibições de filmes em competição no cinema Sahara, sessões ao ar livre no Cine-Plage, ao longo da baía de Agadir, encontros artísticos e culturais, workshops temáticos e conferências sobre cinema e migração.
Nesta edição, destacase a participação do cineasta angolano Dom Pedro, radicado em França, reconhecido internacionalmente pelo filme “Tango Negro: As raízes africanas do tango” (2011), obra que lhe valeu notoriedade mundial e, dois anos mais tarde, a conquista do Festival Internacional de Cinema de Angola.
A realizadora angolana Pocas Pascoal, que reparte a sua actividade entre Angola, França e Portugal, tem desenvolvido uma obra centrada na memória, no exílio e no olhar negro no cinema. Em 1998, realizou a sua primeira curta-metragem e, em 2011, assinou “Por Aqui Tudo Bem” (Alda e Maria), a sua primeira longa-metragem de ficção, consolidando a sua voz no panorama cinematográfico africano.









