O embaixador de Angola na Zâmbia, Albino Malungo, anunciou ontem, quinta-feira, a abertura, no próximo ano, da Casa de Angola e de uma Escola Comunitária naquele país vizinho, destinadas a promover e preservar os hábitos e costumes angolanos entre a comunidade residente.
O diplomata prestou a informação durante uma audiência concedida, na Missão Diplomática em Lusaka, ao líder da comunidade angolana na Zâmbia, José Pinto Massano, encontro que serviu igualmente para abordar questões relacionadas com a vida e integridade dos cidadãos nacionais.
Segundo o embaixador Albino Malungo, a futura Casa de Angola deverá contar com a participação de membros da comunidade com perfil empreendedor e será um espaço vocacionado para activida- des culturais diversas, incluindo desfiles de moda, feiras gastronómicas, espectáculos musicais com artistas angolanos, assim como exposições de artes plásticas e artesanato.
Relativamente à Escola Comunitária, o diplomata avançou que a sua implementação visa acolher membros da comunidade angolana, garantindo não apenas formação, mas também a promoção da participação activa na resolução dos desafios locais, contribuindo para o fortalecimento da autonomia colectiva.
Durante o encontro, foram igualmente analisadas as dificuldades enfrentadas pelos angolanos na Zâmbia para a obtenção do Bilhete de Identidade, realização do Registo de Nascimento, bem como a carência de assistência jurídica e outros serviços ligados ao cumprimento da Lei.
Estima-se que vivam na República da Zâmbia cerca de 15 mil angolanos, entre ex-refugiados e seus descendentes, muitos dos quais em situação de vulnerabilidade, necessitando de apoio consular tanto financeiro quanto legal.









