A província do Moxico Leste, que foi criada no âmbito da nova divisão político administrativa, vai beneficiar, nos próximos dias, de um parque solar fotovoltaico.
A informação foi avançada hoje na página do Ministério da Energia e Águas que foi consultada pelo Jornal OPAÍS.
A obra está concluída e em fase final de testes, sendo que, nesse momento, a energia produzida através dos painéis solares, já está a ser introduzida na rede eléctrica do Cazombo.
As ligações domiciliárias estão igualmente em fase de conclusão e, de forma paulatina, os postos de transformação vão sendo ligados até que a cidade seja, no geral, abastecida com a energia do parque solar.
Em termos técnicos, o projecto de construção deste parque solar começou a obra em fevereiro deste ano e conta com uma potência instalada de 25,4 MWp, contando com uma potência de armazenamento de 75,264 MWh, tendo na sua estrutura, 40.320 painéis solares.
Vai evitar a emissão de 37.000 toneladas de CO2 por ano, poupando, em termos de combustível, 9.700.000 de litros por ano, poupando os cofres do Estado em cerca de 4,5 mil milhões Kz por ano.
O parque solar fotovoltaico do Cazombo vai providenciar energia eléctrica para cerca de 136 mil habitantes, levando este bem indispensável a milhares de lares.
Importa igualmente referir que este parque solar faz parte de um pacote de projectos inserido na electrificação de 60 localidades, onde estão a ser contempladas as províncias do Bié, Malanje, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico e Moxico Leste, que vai levar energia eléctrica a mais de 1 milhão de habitantes na região leste de Angola, com obras em curso.
O parque solar fotovoltaico do Cazombo, em termos sócio económicos, reveste-se de capital importância, marcando um passo decisivo no acesso à electricidade por parte dos citadinos de Cazombo.
Não leva apenas energia à província do Moxico Leste, levando, de igual modo, desenvolvimento para as comunidades, maior acesso a bens e serviços, aumentando os investimentos na região, possibilitando o florescer de novos negócios e oportunidades de emprego e não só, elevando outros sectores a patamares superiores de desenvolvimento, como o agropecuário e o industrial, dinamizando a economia regional, de um modo geral.









