A Assembleia Nacional assinala, hoje, 26 de Novembro, o 33.º aniversário da sua institucionalização, ocorrida em 1992, marco que redefiniu o curso do parlamentarismo angolano.
A data foi destacada por Adão Francisco Correia de Almeida, que sublinhou o simbolismo histórico e político deste percurso iniciado há mais de três décadas.
Segundo o presidente, o 26 de Novembro de 1992 abriu um novo capítulo na vida democrática do país. Na sequência das revisões constitucionais de 1991 e 1992, a então Assembleia do Povo deu lugar à actual Assembleia Nacional, agora de feição multipartidária, inaugurando “um novo ciclo de participação política” e espelhando a esperança nacional pela paz e reconciliação.
Adão de Almeida sublinhou que, desde então, o Parlamento tem sido palco privilegiado do debate político, da confrontação de ideias e da construção de consensos que moldaram a República.
Destacou que, apesar das divergências próprias da democracia, a Assembleia Nacional sempre teve Angola no seu âmago e que, ao longo das cinco legislaturas já vividas, os deputados desempenharam um papel crescente e decisivo na consolidação do Estado Democrático e de Direito.
O presidente destacou ainda a função representativa do Parlamento, lembrando que várias gerações de deputados deixaram contributos inapagáveis na construção da memória institucional.
“Honramos a sua memória sempre que o Palácio da Assembleia Nacional abre as portas a uma nova legislatura”, afirmou.
Para Adão de Almeida, cada votação feita no hemiciclo simbolizou um tijolo na construção da Angola pela qual se bateram os nossos ancestrais e pela qual hoje lutam as gerações actuais, sempre com atenção ao legado destinado às gerações futuras.
O número 1 da Casa das Leis descreveu a Assembleia Nacional como um espaço onde se cruzam ideias, desafios, responsabilidades, esperanças e até sonhos.
Sublinhou, ainda, que ali, onde se confrontam visões e se constroem consensos, os problemas se transformam em soluções e o povo angolano encontra voz através dos 220 Deputados que o representam.
“Bem-haja à Assembleia Nacional”, concluiu.










