O centro de referência nacional para o tratamento e reabilitação de mulheres com fístula obstétrica Vangulula House, que funciona dentro do Hospital Azancot de Menezes desde o ano passado, já operou cerca de 700 mulheres, sendo que a média mensal é de 40 a 50. Para empoderar as mulheres em processo de reabilitação, foi inaugurada, ontem, uma sala de costura, com 10 máquinas, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA)
O Vangulula House é uma enfermaria com 60 camas, que funciona dentro do Hospital Azancot de Menezes e se dedica à recepção de mulheres com fístula obstétrica, vindas de todo o país, por indicação dos embaixadores que estão nas aldeias para identificarem mulheres com este problema de saúde.
Segundo o cirurgião especialista em fístula obstétrica, Paolo Parimbelli, da Vangulula House, o espaço, desde que foi aberto, no mês de Agosto de 2024, já operou quase 700 mulheres, com o apoio da directora do hospital Azancot, Manuela Mendes, e dos parceiros que apoiam o centro, entre nacionais, associação internacional e entidades individuais.
Actualmente, há poucas pacientes na enfermaria, isto porque as doentes identificadas estão na fase de plantação agrícola nas suas comunidades, pelo que, tão logo termine esta fase, as pacientes já identificadas vêm para a capital do país. A média de cirurgias feitas mensalmente é de 40 a 50 cirurgias.
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