O Papa Leão XIV pediu ontem, dia do “Jubileu dos Pobres”, aos líderes mundiais e católicos que acolham as pessoas marginalizadas, considerando que “não pode haver paz sem justiça” OPapa americano, que faz da justiça social um tema central de seu pontificado, disse hoje durante uma missa na Basílica de São Pedro que a Igreja “ainda está marcada por antigas e novas formas de pobreza”, mas espera que esta seja “uma mãe dos pobres, um lugar de acolhimento e de justiça”.
Este domingo marcou o “Jubileu dos Pobres”, um dos muitos eventos desse tipo realizados durante o Ano Santo, que atrai peregrinos de todo o mundo. A data coincidiu com o Dia Mundial dos Pobres, uma celebração anual instituída pelo Papa Francisco em 2017.
“Exorto, portanto, os chefes de Estado e os líderes das nações a ouvirem o clamor dos mais pobres. Não pode haver paz sem justiça, e os pobres lembramnos disso de muitas maneiras, seja pelas migrações, bem como pelos seus clamores, muitas vezes sufocados pelo mito do bemestar e do progresso que desconsidera a todos e até se esquece de muitos, abandonando-os ao seu destino”, referiu.
Além da pobreza material, o Papa falou de “muitas situações morais e espirituais” que levam à solidão e pediu aos fiéis a estarem “atentos aos outros, tornandose testemunhas da ternura de Deus”.
Após a missa, Leão XIV participou num grande almoço no Vaticano com aproximadamente 1.300 pessoas, incluindo pessoas sem-abrigo, refugiados e pessoas com deficiência, abençoando a refeição.A esta iniciativa somaram-se ontem outros eventos de beneficência em Roma.









