Angola teve um bom desempenho enquanto esteve na presidência da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), e o reconhecimento vem também do actual presidente desta região, a RDC.
África e os africanos precisam resolver os seus problemas; a defesa da presidência cessante faz todo o sentido, no caso a elaboração e aprovação do Roteiro Conjunto para a Paz na República Centro-Africana, a aprovação do Roteiro da CIRGL sobre o processo de pacificação da região Leste da RDC, bem como a normalização das relações político-diplomáticas e de cooperação entre a RDC e o Ruanda.
Ainda sobre a necessidade de se transformar a CIRGL num instrumento de resolução de conflitos sugere-se, e muito bem, o acordo sobre a instituição de um cessar-fogo entre as partes em conflito no Leste da RDC – este que é um dos esforços mais notáveis do envolvimento de Angola durante a liderança na CIRGL.
Reflectir sobre todos estes aspectos e não deixar destruir o que já se conseguiu neste processo de busca da paz definitiva nas regiões do continente em conflito é de suma importância para quem assume actualmente a liderança.









