Em dia de aniversário, os profissionais da casa falam da experiência e dos desafios que têm enfrentado no dia a dia para manter os leitores informados. Cada um, à sua maneira, conta na primeira pessoa a sua experiência
“O PAÍS nosso de cada dia nos dai hoje” – esta é a frase de que gosto de proferir quando me quero referir ao O PAÍS. O meu contacto com este jornal deu-se em 2014. Soube que o jornal tinha déficit de correspondência para a província de Benguela e, julgo eu, devia estar à procura de alguém que, de forma integral, se ocupasse do então semanário, porquanto o Zé Manel, que, na altura, intermitentemente, escrevia para o jornal, se tinha desinteressado.
O director do jornal devia ser, se a memória não estiver a trair, o exímio jornalista Luís Fernando, se a memória não me estiver atraiçoar.
A memória – esta – às vezes, roga-nos lá com cada partida! Ante à advertência de Zé Manel de acordo com a qual “estes não pagam”, decidi, teimosamente, pedir o contacto de Dani Costa, que já era um dos responsáveis – embora não consiga agora precisar o cargo que ocupava – para quem liguei a manifestar o meu interesse.
Ele pediu apenas que passasse a escrever. E mandava textos. Ora publicavamse, ora eles estavam nem aí para o imberbe jovem de Benguela. Porém, em 2015, dão-se as cheias de Março, que ceifaram a vida de milhares de cidadãos nas cidades costeiras do Lobito e Catumbela. Nessa altura, o jornal precisava mais de mim do que eu do órgão.
Viram em mim algum potencial, em função dos trabalhos e, em 2017, decorridos três anos, sou contratado e Luís Fernando, nessa altura, ocupava-se das funções de administrador para a Área de Informação do Grupo Média Nova. E, pronto, continuei a caminhada até os dias de hoje.
Penitencio-me, desde já, aos leitores; tinha de sintetizar o meu percurso, por imperativo de espaço. Temos muitos desafios pela frente. Debatemo-nos (ainda, infelizmente) com a falta de meios.
Tem sido um desafio e tanto trabalhar desprovido de alguns meios, com destaque para transporte, obrigando-nos, em muitos casos, a andar à boleia de fontes.
Estou esperançado por dias melhores. Hoje, gabo-me, sim, senhor, Benguela tem feito vênia ao O PAÍS. Conquistamos, por mérito próprio, o nosso espaço.
Não tenho medo de afirmar que somos o jornal mais lido por estas paragens. O feedback fala por si. Também temos incomodado o poder – diga-se.
Portanto, estamos todos de parabéns! Uhhhh!…Cheira a bolo aí na cozinha do Grupo Média Nova, pois um dos seus filhos, nas circunstâncias O PAÍS, está a apa…
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