Os líderes da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) são esperados, amanhã, em Kinshasa, em mais uma cimeira ordinária, que marca o fim do mandato de Angola à frente da organização.
Com uma agenda dominada por questões de paz e segurança na região, esta IX Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CIRGL vai testemunhar a passagem do martelo da presidência para a anfitriã República Democrática do Congo (RDC), para um mandato de dois anos.
Para preparar o encontro, o ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António, encontrase desde quarta-feira, em Kinshasa, onde presidiu esta quinta-feira aos trabalhos da 19.ª Sessão Ordinária do Comité Inter-ministerial da CIRGL.
A sessão ministerial, decorrida numa das unidades hoteleiras da capital congolesa, analisou o relatório do secretário executivo sobre as realizações, os desafios e as perspectivas da organização, antes de adoptar os relatórios das reuniões anteriores realizadas no âmbito da preparação da cimeira.
Os documentos discutidos nesta 19.ª reunião do Comité Inter-ministerial incluíram ainda uma informação actualizada sobre a situação de segurança na região, apresentada pelo presidente do Comité de Ministros da Defesa da CIRGL.
Ao tomar a palavra na qualidade de presidente cessante do Comité Inter-ministerial, Téte António admitiu que a região enfrenta desafios significativos, como conflitos latentes, crises humanitárias e dificuldades em consolidar a paz duradoura.
Na sua visão, o esforço da CIRGL deve estar voltado para reforçar a actuação do Comité e ampliar a eficácia das suas acções conjuntas, incluindo a mediação de crises, o combate às causas de conflitos e a promoção de iniciativas de inclusão social e desenvolvimento económico.









