Depois de ter realizado a jornada comemorativa dos 50 anos da Independência de Angola, vivida com pompa e circunstância entre as comunidades angolanas e brasileiras no Rio de Janeiro, a FLIRENA – Festa Literária do Renascença Clube volta a reunir os cidadãos no dia 22 deste mês, em jantar e farra com ritmos nacionais
Este evento, onde a arte e a cultura angolanas voltaram a deleitar as comunidades angolanas e brasileiras, homenageou o legado do músico, escritor e compositor Martinho da Vila e o 50.º Aniversário da Independência de Angola.
A jornada que decorreu de 7 a 9 deste mês foi considerada um espaço de celebração, de memória e de integração cultural, reafirmando o papel da arte, da música e da literatura como pontes que unem povos, construindo novas histórias.
A dança angolana mais uma vez teve lugar de honra com o grupo Batida Única, com performances empolgantes de kuduro e afrobeat, enquanto os bailarinos Ander João e Hermegildo Cagiza levaram ao palco toda a sensualidade e elegância da kizomba e do semba, acompanhados por um corpo de baile encantando o público.
Além das apresentações, o evento oferecerá aulas e oficinas de semba kizomba, permitindo que o público vivenciasse de perto o ritmo, o gingado e a essência das danças tradicionais de Angola.
A FLIRENA 2025 contou, igualmente, com bancadas de exposição de livros, vindos directamente de Angola, reunindo grandes nomes da sua literatura, exposições de arte, missangas, esculturas, tecidos típicos Samakaka, bem como a escultura do icónico “Pensador”, símbolo de sabedoria e ancestralidade angolana.
Pjeff que por sinal é o coordenador do projecto cultural no Brasil, indagado pela nossa reportagem, quanto à essência e dimensão do projecto FLIRENA, adiantou que o evento traz uma visão intelectual e de manifestação ancestral no que à literatura diz respeito, e este ano, homenageou o Legado Literário de Martinho da Vila.
O músico referiu que esta actividade une duas comunidades, Angola e Brasil, num marco histórico de grande importância, uma vez que Martinho é amigo de Angola há vários anos, e líder do Bloco Kizomba, que traz a sonoridade afro como resistência dos ritmos que influenciaram os sons no Brasil.









