O palco da Baía de Luanda acolheu não só o encerramento da tournée musical “Angola 50 anos de independência”, mas também deu início às festividades centrais ao testemunhar o lançamento dos fogos-de-artifícios, à meia-noite do dia 11 de Novembro (terça-feira), que expressaram o espírito celebrativo de uma nação que há cinquenta anos consumou perante a África e o mundo a sua liberdade e soberania
Com cerca de 35 vozes nacionais e um convidado internacional de grande prestígio musical, a Baía de Luanda foi, mais uma vez, o palco do maior espectáculo musical do país, congregando artistas de diferentes estilos e géneros musicais, mas unidos pelo mesmo espírito celebrativo.
Sob o lema “Angola 50 anos: Preservar e valorizar as conquistas alcançadas, construindo um futuro melhor”, a tournée não foi apenas um espectáculo musical, mas a manifestação de unidade nacional, orgulho, reconciliação e patriotismo de uma nação próspera e resiliente.
Foi com esta visão que artistas de diferentes gerações subiram ao mesmo palco para animar o público, que vibrou de emoção, alegria, euforia e nostalgia.
A cantora Dina Santos, um símbolo de resiliência e patriotismo, abriu o concerto com músicas que levaram o público a viajar de nostalgia nas décadas de 80,90 e princípio do ano 2000, trazendo canções históricas como “divuan diame” e “anel”.
Seguiu-se o Ballet Kilandukilu, que apresentou uma mistura de diferentes estilos de dança folclórica. Passaram ainda pelo mesmo palco Miguel Buila, Kapakata, Mana Catila, Bambila e Baló Januário que, apesar de ter recebido a triste notícia da morte prematura de uma de suas bailarinas, soube equilibrar as emoções e brindou o público com o melhor do seu repertório.









