No seu discurso de abertura, ontem, durante a oitava e última cerimónia de condecorações alusivas aos 50 anos de Independência Nacional, João Lourenço sublinhou a relevância histórica da data e o percurso de Angola desde a luta armada até à reconstrução actual, afirmando que a Independência devolveu ao povo a liberdade, a dignidade e o direito ao próprio destino
O Presidente da República, João Lourenço, orientou, ontem, a oitava e última cerimónia de condecorações alusivas aos 50 anos de Independência Nacional, homenageando figuras nacionais e estrangeiras pelo contributo determinante na libertação, na paz e no desenvolvimento do país.
No seu discurso de abertura, o Chefe de Estado sublinhou a relevância histórica da data e o percurso de Angola desde a luta armada até à reconstrução actual, afirmando que a Independência devolveu ao povo a liberdade, a dignidade e o direito ao próprio destino. Recordou ainda os marcos essenciais da história nacional, desde a resistência ao colonialismo até à reconciliação após décadas de guerra civil.
“O 11 de Novembro é o dia mais importante da nossa história colectiva”, reiterou. João Lourenço explicou ainda que as condecorações expressam gratidão e apelam à continuidade do esforço pela unidade e pelo desenvolvimento.
Destacou o apoio da ex-União Soviética, Cuba, China, Brasil, países africanos e instituições religiosas durante momentos decisivos da história angolana.
O Presidente da República destacou ainda o papel essencial de Cuba na defesa da soberania e na formação de quadros durante a Operação Carlota. João Lourenço agradeceu, igualmente, ao Brasil, primeiro país a reconhecer a Independência, e à China, pela cooperação na reconstrução pós-guerra, bem como ao Vaticano e às igrejas protestantes pelo apoio moral e educativo.
O Chefe de Estado afirmou que as distinções alcançam cidadãos de todas as províncias e sectores, simbolizando o compromisso com “um só povo e uma só nação”, e apelou à juventude para dar continuidade ao trabalho das gerações anteriores. “As medalhas que colocamos no peito de alguns pertencem a todos. Representam o nosso passado e o compromisso com o futuro”, apontou.









