Angola está prestes a viver um dos momentos mais marcantes da sua história desportiva: enfrentar a seleção campeã do mundo, a poderosa Argentina, defendeu, hoje, Marcos António.
De acordo com o interlocutor, este jogo não é apenas uma partida de exibição. É “um marco que coloca o nosso país em destaque e mostra ao planeta que Angola é capaz, organizada e apaixonada. Infelizmente, há quem queira transformar esta alegria em conflito político. Mas não se enganem, isto é futebol, não é política”.
Para ele, há muito tempo que os angolanos sonham com a oportunidade de ver, no seu próprio país, as maiores estrelas do futebol mundial. A presença de Lionel Messi e dos seus companheiros é uma conquista para todos nós, não um truque político. Este jogo pertence ao povo às famílias, aos jovens e aos fãs que vivem e respiram futebol em cada bairro e província.
Disse que quem tenta politizar este evento seja UNITA ou outros críticos está a distorcer a realidade. Nenhum estádio será palco de discursos políticos. Será palco de alegria, de união e de emoção. O futebol é o que junta o país, o que faz esquecer as diferenças e o que acende o orgulho nacional.
“Aqueles que criticam o jogo dizem que é desperdício de dinheiro, mas esquecem que o desporto é também investimento. Com a vinda da Argentina, o mundo vai falar de Angola — as câmaras internacionais vão mostrar Luanda, os hotéis vão encher, os restaurantes vão trabalhar mais, e milhares de angolanos terão ocupações temporárias ligadas ao evento. Esta é uma oportunidade de mostrar o que temos de melhor, não um gasto inútil”, disse.
Sublinhou que por muito tempo, Angola só aparecia nas notícias por motivos negativos. Agora, temos a chance de ser notícia por algo bonito, alegre e inspirador. O futebol cria imagens que ficam na memória crianças a sonhar, famílias a sorrir, bandeiras a tremular. Isso não tem preço.
“Quem usa este jogo para atacar o governo está, na verdade, a atacar o povo que ama a sua seleção. O jogo não pertence a partidos, pertence à nação. É uma celebração coletiva, que representa todos os angolanos, independentemente das suas ideias políticas.”, anotou.
Marcos António disse que o povo não quer discursos — quer vibração, quer festa, quer orgulho. Enquanto alguns procuram dividir, o futebol une. Quando o árbitro der o apito inicial, o que vai falar mais alto não será a política — será o coração de Angola.
Por isso, exortou, “deixemos o negativismo de lado. Que venha o jogo, que venha Messi, que venha o mundo ver a força e o espírito do nosso país. Angola está pronta, confiante e cheia de paixão.”
Por fim, afirmou que o futebol é a língua que todos entendem, a alegria que todos partilham, e o símbolo que melhor mostra quem somos.
“E o povo já deixou claro: este jogo é nosso, e nós queremos vê-lo acontecer”, concluiu.









