Arrancadas as aulas no ensino de base, em Setembro, decorre neste momento, nalgumas instituições, a realização de provas (primeiro as dos professores e depois as trimestrais). No Complexo Escolar Politécnico Girassol, localizado no Benfica, os encarregados de educação queixam-se do preço das folhas de provas, que é de 500 kwanzas
Os responsáveis pelos educandos daquela instituição reclamaram do valor exigido pelas folhas de provas, e falam de uma suposta “especulação” por parte da instituição, que cobrava anteriormente 250 kwanzas pelas folhas.
A queixa dos cidadãos chegou até à redacção do jornal OPAÍS que prontamente contactou a direcção do instituto. Ao Jornal OPAÍS, a Direcção do Complexo Escolar Politécnico Girassol afirmou não condizerem com a verdade a forma como os encarregados relatam os factos, confirmando, porém, que há um valor de 500 kwanzas que está a ser cobrado.
A cobrança deste valor, como afirmaram, para além de fazer parte do normativo da instituição, está ligada ao custo da prova e não apenas à folha de prova.
Os responsáveis do colégio afirmaram ainda que houve uma reunião na qual se abordou a questão da cobrança pelas provas que decorrem a esta altura. “Na verdade, não há nada de ilegal, muito menos de extorsão nesta situação, apenas uma informação mal interpretada por alguns pais, estes que são um número reduzido que não chegou até nós para que pudéssemos esclarecer”, salientaram.
A cobrança pelo custo das provas é avaliada, segundo garantiu a direcção, com base numa análise feita ao mercado e noutras instituições. Garantem ainda que a Associação Nacional do Ensino Privado (ANEP), enquanto parceira da instituição, tem noção desta alteração.
“Somos um instituto técnicoprofissional, então, a exigência é maior em relação àquelas instituições que têm os cursos de administração e serviços. Aliás, nalguns casos, essas instituições chegam até a cobrar mais em relação a nós, mesmo não tendo o mesmo nível de condições que nós temos a nível de execução.
Sendo assim, ao inscreverem os seus filhos, os pais têm de saber qual é a classe da instituição e os normativos da mesma”, salientou o chefe da Secretaria Administrativa. Lembrando que o Complexo Escolar Politécnico Girassol é de classe A.
Quanto ao aumento do valor das propinas proposto no princípio do corrente ano lectivo, de 20,8%, o órgão directivo do colégio assegurou que o colégio está dentro das normas estabelecidas, pelo que reajustaram para 3,7%, “como forma de não prejudicar os pais”, salientaram.









