O Instituto Nacional das Infra-estruturas de Qualidade (INIQ) procedeu, ontem, na cidade do Lubango, capital da província da Huíla, ao lançamento da campanha de consulta pública para a proposta da Política Nacional da Qualidade, na presença de empresários, autoridades governamentais e comunidade académica
OInstituto Nacional das Infra-estruturas de Qualidade (INIQ) procedeu, ontem, na cidade do Lubango, capital da província da Huíla, ao lançamento da campanha de consulta pública para a proposta da Política Nacional da Qualidade, na presença de empresários, autoridades governamentais e comunidade académica.
Na ocasião, o director nacional do Instituto das Infra-estruturas de Qualidade, Carmos dos Santos, disse que Angola está a dar passos em relação ao desenvolvimento das infra-estruturas de qualidade nacional, com vista a atender matérias específicas sobre normalização, acreditação, metrologia, regulamentos técnicos e avaliação da conformidade.
Segundo o responsável, tais passos visam o desenvolvimento e o alinhamento harmonizado destas matérias às orientações globais e às boas práticas internacionais, com foco sobretudo nos mercados da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e africanos de uma forma geral. Para o efeito, acrescentou, o Executivo propôs a criação da Política Nacional da Qualidade, cuja consulta pública teve o seu arranque ontem na cidade do Lubango.
“Estamos na cidade do Lubango para dar início a uma campanha de consulta pública da proposta da Política Nacional da Qualidade, que se propõe a ser um documento reitor sobre as matérias da qualidade em Angola, bem como das interações entre os entes do sistema nacional da qualidade — peça importante e fundamental para orientar toda a actividade que visa incrementar a qualidade, quer na produção nacional interna, quer exigindo dos produtos que são importados”, disse.
Sublinhou que com isto pretende-se garantir uma melhor competição nos mercados internos e externos, proteger os cidadãos, exportar mais, diminuir as barreiras técnicas ao comércio e incrementar a credibilidade do “feito em Angola”. “Estes processos devem estar alinhados ao Plano de Desenvolvimento Nacional e outras ferramentas para o fomento na nossa economia.
A todos, a qualidade diz respeito à indústria, ao comércio, ao turismo e qualquer outra actividade produtiva e, mesmo não sendo, devem, nos dias que correm, ser exercidas mediante requisitos e regras, nomeadamente as que têm incidência com as normas técnicas, regulamentos técnicos e medições, sobretudo na necessidade de avaliar e comprovar a conformidade de produtos e serviços que são colocados à disposição de todos nós.
Todos nós somos consumidores em algum momento”, referiu. Disse ainda que estas regras aumentam os desafios da dinâmica dos operadores económicos, do Estado, de um modo geral, e das organizações, exigindo acções efetivas, concertadas e contínuas.
Por: João Katombela, na Huíla









