O jornalista e consultor Adebayo Vunge vai lançar, no dia 12 de Novembro, no Auditório do Instituto Sapiens, em Luanda, a sua mais recente obra intitulada “Impressões Digitais”.
Durante a sessão de lançamento, a apresentação do livro será feita pelo sociólogo e docente universitário Paulo de Carvalho.
A obra reúne crónicas seleciondas entre as publicadas nos últimos anos, na sua coluna do Jornal de Angola, e aborda um vasto leque de temas ligados à realidade nacional – da política às finanças públicas e governação, da economia às autarquias, da saúde à cultura, passando ainda pela inclusão social e pelo jornalismo.
No geral, explica o autor, trata-se de “reflexões escritas no ritmo do tempo, entre notícias, memórias e inquietações, mas sempre com a convicção de que pensar o país implica sair do conforto e também participar nele”.
Na introdução, Vunge sublinha que “este livro resulta da necessidade de organizar aquilo que, ao longo dos anos, tenho vindo a escrever, reflectir e partilhar sobre Angola: as suas políticas públicas e os grandes desafios do seu desenvolvimento humano e económico, sem deixar, obviamente, de considerar o contexto geopolítico em que nos vamos inserindo.”
O prefácio é assinado pelo jornalista, político e nacionalista Aldemiro Vaz da Conceição, que considera a obra “uma leitura apropriada e útil para uma viagem realista sobre como Angola reage à nova ordem mundial”.
Escreve o prefaciador, “o mérito deste volume de escritos de Adebayo Vunge, Impressões Digitais, é narrar estas e outras singularidades, logrando um equilíbrio narrativo dentro das possibilidades e limites ditados pela dupla condição do autor: simultaneamente observador e narrador dos factos históricos, políticos e socioeconómicos da sociedade angolana, e protagonista, tendo vivido o acontecido, nomeadamente como alto funcionário do sistema institucional”.
O livro integra a coleção “Em se plantando, tudo dá (inclusive Rosas de Porcelana)”, que, como refere a própria editora, “faz jus ao vaticínio de Pero Vaz de Caminha: ‘Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem.’ Nestas muitas águas, a crónica surge como uma das mais caudalosas formas da nossa literatura”.
Sobre o Autor
Adebayo Vunge, nascido em Luanda em 1981, é jornalista, ensaísta, docente universitário e consultor. Iniciou-se no jornal Angolense e destacou-se em publicações como Comércio Actualidade, Figuras & Negócios, TPA, Novo Jornal e Jornal de Angola, neste último como colunista regular.
No sector público, exerceu cargos de relevo na comunicação institucional, incluindo o de diretor do Gabinete de Comunicação Institucional do Ministério das Finanças (2015–2024) e o de adido de imprensa na Embaixada de Angola em França. Atualmente, é Administrador Independente da Unitel Money e Primeiro-vogal do Conselho Fiscal da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA).
Participou em várias obras colectivas, como o Dicionário Temático da Lusofonia e, mais recentemente, os Cadernos do S&ER. É autor de várias obras de referência, entre as quais Dos Mass Media em Angola (2006), A Credibilidade dos Media em Angola (2010) e Pensar África (2017). Hoje, afirma-se como uma voz influente na reflexão sobre os media, a actualidade socioeconómica de Angola e os desafios do continente africano.









