Milhares de famílias em situação de vulnerabilidade, na comuna da Cahota, município dos Navegantes, vão contar, dentro de três meses, com um centro comunitário destinado à assistência social. O equipamento social é financiado pela empresa Guanda Pesca, cujo lançamento da primeira pedra coube à vice-governadora para o sector Político, Económico e Social, Cátia Cachuco, e está orçado em mais de 47 milhões de kwanzas
Um centro comunitário está a ser erguido no município dos Navegantes para atender à preocupação relativa à falta de equipamentos e condições sociais, numa comunidade que, nos últimos tempos, tem sido palco daquilo que se convencionou chamar de “prostituição infantil”, como este jornal já tinha feito referência em reportagens anteriores.
O administrador municipal dos Navegantes, João Tomás, admite que o centro vem responder à falta de equipamentos sociais, tendo dado nota de que o trabalho seguinte, até porque já está em carteira, será a melhoria da via de acesso ao bairro, de modo a tornar a zona mais atractiva.
O governante admite que o município sob sua jurisdição há muito carece de um centro como aquele que se vai erguer, num prazo de três meses, tendo enaltecido a parceria existente entre a sua instituição e a empresa financiadora. Garante que algumas pessoas já estão a ser formadas para virem a trabalhar lá.
O director de Gabinete de Relações Públicas da Guanda Pesca, Gildo Brás, enquadra o patrocínio de mais de 47 milhões de kwanzas para o centro comunitário na responsabilidade social da sua instituição, acreditando que o empreendimento vai causar um impacto significativo para a vida dos moradores, por visar a melhoria da qualidade de vida. “Vai um centro de apoio. Será um local onde nós vamos passar a fazer alguma distribuição de bens não perecíveis.
Nós temos tido vários actos sociais”, disse. O centro propõese a atender a pessoas em situação de vulnerabilidade, devendo contar com uma gestão “independente”, embora a empresa financiadora preveja a entrega à Administração Municipal dos Navegantes tão logo as obras sejam conclusas. “Teremos as áreas de lazer, distribuição, convívio, área didáctica e teremos um espaço destinado para os próximos projectos”, prevê.
Por: Constantino Eduardo , em Benguela









