A disputa pela presidência da UNITA levou, ontem, no âmbito da campanha, os candidatos Rafael Massanga Savimbi, número 1 no boletim de voto, à província de Icolo e Bengo, e Adalberto Costa Júnior, número 2, à província do Zaire, com o objectivo de angariar votos, tendo em vista o XIV Congresso Ordinário do partido, que decorrerá de 28 a 30 deste mês
Nas suas palavras dirigidas aos militantes, Rafael Massanga Savimbi, que tem como lema “Todos Contam”, referiu que o partido vive um processo histórico, mas também de reafirmação da decisão de abraçar a democracia — que, de acordo com o candidato, existe na UNITA muito antes de 2003, ano em que começaram a surgir as múltiplas candidaturas.
O aludido candidato da “esperança” reforçou que o partido vive há 59 anos uma luta contínua pela democracia, desejando que essa prática inspire todo o país, sendo ainda uma das grandes razões da existência do partido.
“Hoje estamos atentos a algumas interferências, porque o partido que governa Angola será brigado a viver como nós”, referenciou. Entre mensagens de esperança e promessas, Massanga Savimbi exortou os militantes do Icolo e Bengo, na qualidade de precursores da democracia, a manterem-se firmes e a melhorarem o desempenho, aproveitando as lições dos congressos anteriores.
Apelou para que os militantes não temam esta fase, mas que promovam um ambiente salutar que lhes permita avaliar os mandatos anteriores e pensar no futuro. Rafael Savimbi apelou ainda ao trabalho árduo para que, no próximo pleito eleitoral, previsto para 2027, o partido saia vitorioso.
“Estamos a dois anos do pleito eleitoral. A nossa missão não é nada mais, nada menos do que trabalhar neste Congresso e preparar as eleições de 2027, que temos o dever histórico de vencer”, vincou.









