Entre 1975 e2002, Angola viveu um dos mais longos e complexos períodos de conflito armado do continente africano. A exposição inaugurada, ontem, pelo Presidente da República, retrata as principais operações militares registadas no país, desde as guerras da agressão civil angolana, aos confrontos de Luanda, antes da proclamação da Independência Nacional, até à conquista final da paz a 4 de Abril de 2002
O Presidente da República, João Lourenço inaugurou, ontem, no Museu Nacional de História Militar, a sala de exposição “Caminhos de Fogo, Horizontes de Paz”, no âmbito dos 50 anos de Independência Nacional.
Trata-se de um acervo histórico que traça a cronologia dos principais combates, batalhas e operações militares que marcaram a história recente de Angola, entre 1975 e 2002.
A exposição oferece ao visitante uma visão abrangente dos momentos decisivos da luta armada e da defesa da soberania nacional, desde as zonas de influência dos movimentos de libertação antes da Independência, até à consolidação da paz e reconciliação nacional.
Os painéis ilustram os confrontos e invasões estrangeiras nas direcções Norte e Sul, bem como as contra-ofensivas das forças angolanas para expulsar as tropas invasoras.
Destacamse ainda as segundas e terceiras invasões da Força de Defesa da África do Sul (SADF) e a ocupação da província do Cunene, entre 1981 e 1985, período em que Angola reforçou o seu dispositivo defensivo.
 
			 
					



 
							



