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Angola elevou a capacidade eléctrica para 6,3 GW e ampliou a rede de abastecimento de água ao longo dos 50 anos de independência

João Feliciano por João Feliciano
30 de Outubro, 2025
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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A aposta contínua do Executivo angolano em infra-estruturas energéticas e hídricas permitiu ao país elevar a capacidade de produção eléctrica de 0,4 gigawatts (GW) em 1975 para 6,3 GW actualmente, tendo alcançado uma taxa de acesso à energia de 48%, anunciou o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, em entrevista recente à Angop, no quadro das comemorações dos 50 anos da Independência Nacional, que se assinala a 11 de Novembro

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Segundo o governante, 11 já estão ligadas ao Sistema Eléctrico Nacional (SEN) capitais provinciais, e o objectivo é interligar mais duas até ao final deste ano, o que proporcionará “energia barata e limpa, com forte componente hídrica e solar”. “Passámos de 0,4 GW na independência para 6,3 GW hoje. Isso representa um crescimento notável, resultado de um investimento público maciço que transformou o país num dos sistemas energéticos mais robustos da África Austral”, sublinhou João Baptista Borges.

O ministro dividiu o percurso do sector em dois períodos: de 1975 a 2002, marcado pela guerra que destruiu grande parte das infra-estruturas, e de 2002 até hoje, caracterizado pela reconstrução e modernização.

Durante o conflito armado, a capacidade de produção caiu de 450 para 250 megawatts (MW), mas, após a paz, foram erguidas barragens e redes de transporte em todo o território nacional. Entre as obras estruturantes, João Baptista Borges destacou a reabilitação das centrais de Cambambe, Laúca, Mabubas, Matala, Capanda, Luachimo e Lomaum, e o arranque da barragem de Caculo-Cabaça, que será o maior centro electroprodutor do país, com 2.170 MW de potência.

“A primeira unidade de Caculo-Cabaça, com 500 MW, entre em funcionamento até Julho de 2027, e as restantes seguirão a cada seis meses”, informou. O Sistema Eléctrico Nacional cobre hoje 11 províncias, devendo atingir 13 até ao final de 2025 e 17 até 2027.

O ministro revelou que a província de Cabinda será interligada por cabos submarinos a partir do Soyo, o que permitirá reduzir o consumo de combustível fóssil.

Outras obras prioritárias incluem as linhas Huambo–Huíla–Namibe, Huambo–Menongue, e Malanje–Saurimo, que vão consolidar a rede de 5.000 quilómetros já construída. “O esforço de interligação vai continuar. Temos pela frente mais 3.500 quilómetros de linhas de transporte de energia”, precisou.

Água: prioridade máxima em Luanda O ministro reconheceu que o abastecimento de água é o maior desafio actual, sobretudo em Luanda, onde vivem cerca de 13 milhões de habitantes.

Com um investimento de mais de 2,5 mil milhões de dólares, o Executivo está a construir os sistemas de Bita e Quilonga, que vão duplicar a oferta de água na capital e garantir mais de 500 mil novas ligações domiciliares.

“Queremos eliminar o comércio ambulante de água. O nosso objectivo é que cada família tenha acesso a água potável na torneira ou num chafariz próximo”, afirmou. Além de Luanda, outros sistemas provinciais e municipais estão em execução no Cuanza-Norte (Dalatando e Lucala), Saurimo, Uíge, Malanje, Huíla e outras sedes municipais.

A taxa média de acesso à água potável subiu de menos de 40% para 56%, e o Executivo prevê atingir 65% até 2027, com especial atenção às zonas rurais, onde o índice é de apenas 29%. João Baptista Borges anunciou ainda o lançamento de parcerias público-privadas (PPP) para melhorar a gestão dos sistemas de água, a começar por Cabinda como projecto-piloto.

O objectivo é garantir a sustentabilidade financeira e técnica das 18 empresas provinciais de água, sem privatizar o sector. “As infra-estruturas continuarão a ser públicas, mas a gestão será feita por entidades privadas sob supervisão do Estado, com padrões de qualidade e tarifas justas”, explicou.

Capital humano e combate à seca

O ministro destacou também o fortalecimento do capital humano, com 99% da força de trabalho do sector composta por técnicos angolanos, e salientou os programas de combate à seca no Sul do país, com obras já concluídas no Cunene e em curso no Namibe e na Huíla.

“Hoje, Angola reconhece que a sua maior riqueza é a água. O país possui 47 bacias hidrográficas e está engajado em cinco comissões internacionais de gestão de recursos hídricos”, frisou.

João Feliciano

João Feliciano

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