Apesar de se posicionar como um dos motores de fomento do crescimento global pelo facto de ter uma população maioritariamente jovem, inovadora e activa e possuir abundantes recursos naturais, quase metade do continente africano não tem ainda electricidade, e o continente precisa de colmatar o déficit de financiamentos para que possa acelerar o desenvolvimento das suas infra-estruturas e o seu crescimento económico
O Presidente da República e Presidente em exercício da União Africana, João Lourenço, afirmou, ontem, que o déficit de infra-estruturas com que se debate o continente africano tem limitado o crescimento económico, tem enca- recido a produção e tem perpetuado as desigualdades regionais.
Ao intervir na abertura da 3ª Cimeira sobre Financiamento para o Desenvolvimento de Infra-estruturas em África, na qualidade de anfitrião e de patrocinador da Cimeira, o Chefe de Estado angolano reconheceu o potencial do continente berço, reafirmando que África posiciona-se como um dos motores de fomento do crescimento global, devendo capitalizar no dividendo demográfico, caracterizado por ter uma população maioritariamente jovem, inovadora e activa e no facto de ter abundantes recursos naturais, defendendo desta forma a crescente ne- cessidade de integração dos seus mercados.
Entretanto, apesar de todas as suas valências, o Presidente João Lourenço apontou o colossal déficit de financiamento de infra-estruturas que a África enfrenta, estimado pelo Banco Africano de Desenvolvimento entre 130 e 170 mil milhões de dólares americanos. “
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