A entrevista que o especialista Ivo Martins prestou ao jornal OPAÍS, publicada na edição desta sexta-feira, visou unicamente aumentar a sensibilização pública sobre os riscos de cibersegurança em instituições críticas e partilhar as melhores práticas globais sobre como as organizações, particularmente órgãos judiciais e de investigação, podem prevenir e minimizar o impacto dos ciberataques.
Atendendo às inúmeras interpretações que o título “Especialista aponta caminhos que podem ajudar a ‘resgatar’ provas perdidas por ataque de hackers no caso Kopelipa e Dino”, está a gerar, o entrevistado esclarece, em comunicado, que respeita profundamente a integridade dos processos judiciais e a independência das autoridades competentes em questões de gestão de provas e recuperação forense.
O jornal OPAÍS reconhece que o título da entrevista foi uma escolha editorial.
O especialista explica ainda que “em nenhum momento da entrevista fez afirmações ou declarações sugerindo que possui ou está envolvido em qualquer processo relacionado com a recuperação de dados ligados ao processo judicial em curso que o título da notícia possa sugerir”.
Acrescenta de seguida que “isto é facilmente comprovável se o conteúdo do artigo for lido na sua íntegra”.
O especialista esclarece ainda que as respostas foram estritamente educativas e de natureza geral, com foco na prevenção, resposta a incidentes e preparação institucional.
Ivo Martins garante que continua empenhado em contribuir para uma melhor compreensão pública dos desafios de cibersegurança em Angola e além, sempre dentro dos limites da precisão técnica, ética e responsabilidade profissional.









