A Empresa Portuária do Lobito, na província de Benguela, através do seu Comité de Ética, realizou, ontem, na sala de conferências de uma das unidades hoteleiras daquele município, um workshop alusivo ao Dia da Ética Global, que teve como objectivo fulcral a reflexão sobre a importância da ética na gestão, nas relações laborais e no uso responsável da tecnologia.
O evento, subordinado ao lema “Ética como força do bem”, contou com 117 participantes, entre dirigentes, colaboradores, académicos e representantes de instituições públicas e privadas.
Em notas de boas-vindas, o PCA do Porto do Lobito, Celso Rodrigues de Lemos Rosa, realçou a necessidade de se encarar a ética como uma força transformadora que orienta decisões e assegura a confiança.
”Na qualidade de membro do Pacto Global das Nações Unidas, o Porto do Lobito renova o seu compromisso com os dez princípios universais. A ética institucional exige coragem, transparência e responsabilidade”, enfatizou o PCA.
Por sua vez, a presidente do Comité de Ética, Ana Filipe, de acordo com uma nota de imprensa da instituição portuária chegada à redacção deste diário, sublinhou a importância da efeméride para reafirmar o papel transformador da ética na construção de sociedades mais justas, inclusivas e sustentáveis.
Para o efeito, a responsável exortou às instituições e comunidades a promoverem uma cultura de responsabilidade e transparência, sustentada no respeito mútuo e na integridade.
”O Dia da Ética Global convida-nos a reflectir sobre os valores que sustentam a convivência humana e a responsabilidade colectiva. A ética é a base de qualquer sociedade que aspire à justiça e à paz social”, afirmou.
O programa do Workshop incluiu dois painéis temáticos e uma mesa redonda. O Painel 1, subordinado ao tema “Ética como Força Transformadora”, foi conduzido pelo Dr. Henrique da Silva Pascoal, Vice-Presidente do Comité de Ética, que realçou o papel emancipador da ética como instrumento de correcção de injustiças e promoção da equidade social.
O Painel 2, dedicado às Relações Interpessoais e à Humanização em Ambiente de Trabalho, trouxe à reflexão a cultura do respeito, da inclusão e da comunicação ética nas organizações. A Psicóloga Alice Rasgado destacou que ambientes de trabalho éticos e inclusivos promovem o bem-estar e a produtividade, enquanto Jacqueline Vieira Lopes, ao abordar a Comunicação Ética na Hierarquização das Organizações, sublinhou a importância da transparência e da confiança entre os diferentes níveis hierárquicos.
A mesa redonda, centrada no tema “Tecnologia e Responsabilidade Ética”, contou com a participação dos Engenheiros Ladiomar Joaquim e Emanuel Matias Domingos, e do Padre Felisberto Manecas. O debate abordou os dilemas éticos da era digital, como a privacidade, a vigilância e o uso de dados pessoais, defendendo a integração de princípios éticos no desenvolvimento tecnológico.
Do encontro resultaram várias recomendações, entre as quais o reforço dos mecanismos de prestação de contas, o combate ao assédio moral e à discriminação no trabalho, a necessidade de revisão dos códigos de ética institucionais, e a promoção da integridade e da transparência como pilares de prevenção à corrupção.
O Workshop encerrou com a reafirmação do compromisso da Empresa Portuária do Lobito em continuar a promover a ética como base da sua cultura organizacional e instrumento de boa governação, reforçando o seu papel como referência nacional e regional em práticas de integridade e responsabilidade social.
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