Um jovem de 34 anos de idade, residente no bairro Nambambe, arredores da cidade do Lubango, capital da província da Huíla, foi baleado por um agente da Polícia Nacional colocado na 5.ª Esquadra do Comando Municipal do Lubango. Após ser alvejada, a vítima conta que o autor do disparo não prestou auxílio, tendo sido socorrida pelos populares para o Hospital Central Dr. António Agostinho Neto, onde recebeu assistência médica até à última sexta-feira, 18 do mês e ano em curso.
Tomas Jerónimo Candjala Baptista exercia a actividade de taxista até ao dia em que foi alvejado na perna esquerda, supostamente pelo 3.º Subchefe Lino Papelo, destacado na 5.ª Esquadra do Comando Municipal do Lubango, no dia 28 de Agosto do ano em curso.
De acordo com o interlocutor, tudo terá partido de uma briga entre ambos ocorrida há mais de um ano, onde o agressor saiu derrotado. Por vingança, o agente da Polícia Nacional usou a arma de fogo, mesmo não estando em serviço.
“Eu estava a vir do Bastos, no dia 28 de Agosto. Quando chego numa curva, por volta das 18 às 19 horas, o Lino me chama. Ele estava num bar. Assim que me chamou, disparou logo. Isso porque há um ano eu havia lhe batido, e desde essa época ele ameaçava, dizendo que qualquer dia me partiria a outra perna. Depois do disparo, ele disse que eu posso te matar e não dá nada”, começou a contar.
O disparo que atingiu a zona da coxa da perna esquerda deixou a vítima sem os movimentos dos membros inferiores, o que o impede de desenvolver a sua actividade de taxista, deixando a sua família, composta por seis membros, em dificuldades para pagar a renda da casa onde vive e conseguir alimentação.
Na busca pelo contraditório, a nossa equipa de reportagem contactou o Comando Provincial da Polícia Nacional na Huíla e fomos informados que será feito um esclarecimento nas próximas horas.
Em actualização…
Por: João Katombela, na Huíla