O Presidente da república, João Manuel Gonçalves Lourenço, anunciou ontem, na sua mensagem sobre o Estado da Nação, que o Governo vai iniciar brevemente a construção dos hospitais gerais do Cazombo, no Moxico Leste, e do Mavinga, no Cuando, assim como garantiu que a indústria farmacêutica nacional será uma realidade, com o objectivo de reduzir de forma significativa a importação de medicamentos, vacinas e materiais hospitalares de grande consumo
“A estratégia de redução das importações tem de chegar também ao sector da saúde. Registamos como passos animadores a transferência de tecnologia e a produção nacional de uma diversa gama de material gastável e de meios médicos por algumas unidades empresariais já instaladas em Angola”, referiu João Lourenço no discurso sobre o Estado da Nação, que marcou a abertura do 4.º Ano Legislativo da 5.ª Legislatura, destacando os avanços que o país tem registado nas áreas da saúde e educação, pilares cen- trais da estratégia de desenvolvimento de Angola.
Segundo o Chefe de Estado, o sector da saúde tem sido uma das principais prioridades, mesmo em momentos de maior pressão sobre as finanças públicas. Como resultado dos investimentos feitos nos últimos anos, An- gola conta hoje com 3.355 unidades sanitárias, contra apenas 320 em 1975, e dispõe de 44.222 camas hospitalares, das quais 1.609 destinadas a cuidados intensivos.
Entre os avanços de destaque, disse que está a revolução nos cuidados a doentes renais, com a instalação de 35 unidades de hemodiálise em 12 províncias, que acompanham 4.762 utentes e realizam mensalmente mais de 600 mil sessões de diálise.
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