A vencedora da 2.ª edição da Gala Miss Angola Internacional, Lauriela Martins, de 27 anos, natural da província de Cabinda, afirmou, neste domingo, 12, que irá dedicar-se à melhoria das condições de vida de meninas em situação de vulnerabilidade, além de abraçar outros projectos de filantropia com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento do país
A declaração foi feita no final da cerimónia realizada no Hotel Epic Sana, em Luanda, à meia-noite, diante de 20 candidatas representantes das diversas províncias do país, em que Lauriela Martins recebeu a coroa de Teresa Sara, vencedora da 1.ª edição da Gala Miss Angola Internacional, realizada em 2023.
Lauriela, que também foi coroada Miss Angola 2017, revelou que a sua motivação para participar no concurso foi o desejo de representar o País num dos maiores concursos internacionais de beleza, o Miss International, que vai decorrer no Japão.
Para a nova Miss, o título representa a responsabilidade de levar a imagem de Angola além-fronteiras, promover acções de filantropia e inspirar autoconfiança: “Ser Miss é representar Angola com dignidade noutros países, mostrar que o povo angolano não tem apenas cultura, mas muito a oferecer ao mundo.
Quero ser embaixadora do meu País e estou preparada para enfrentar os desafios que possam surgir, porque já superei muitas dificuldades desde a minha coroação em 2017 até ao processo de selecção deste ano”, sublinhou.
Outras classificações na gala Teresa de Jesus, representante da província da Huíla, foi eleita primeira-dama de honor, enquanto Neerlândia Rodrigues ficou com o título de segundadama de honor.
Organização e desafios da gala O Director Comercial de Marketing e Contratos do Comité Miss Angola Internacional, Garcia Costa, também esteve presente na gala e reconheceu os desafios enfrentados na organização do evento.
“Foi necessário desdobrarmo-nos para que tudo corresse bem. Esperámos pela aprovação da nova Divisão Político-Administrativa para garantir a participação das candidatas das 21 províncias”, explicou. Segundo Garcia Costa, a vencedora representará Angola no Miss International, no Japão, considerada a etapa mais importante do certame.
O director também revelou a ambição de trazer o evento para África, com Angola como país anfitrião. “É um grande desafio que queremos concretizar. O nosso Governo já está a par, e Angola é actualmente o único país africano a concorrer como anfitrião da gala”, enalteceu.
Sobre o processo de selecção, destacou que as candidatas são escolhidas por meio de casting e avaliadas segundo critérios como idade, altura, postura, fluência em línguas, conhecimento de cultura geral e nível de escolaridade (médio ou superior).
“Não é fácil organizar um evento desta dimensão, ainda mais com o estigma que recai sobre os concursos de beleza nacionais”, afirmou com semblante sério. O responsável avançou que a nova Miss actuará como embaixadora de Angola, de forma gratuita, com o objectivo de atrair investidores estrangeiros. “É por isso que os nossos principais parceiros são internacionais”, acrescentou.
Edição anterior: marco do regresso à cena internacional
A primeira edição da Gala Miss Angola Internacional, realizada em 2023, marcou o regresso de Angola à cena internacional com a eleição de Teresa Sara. O evento passou a destacar-se não apenas como um concurso de beleza, mas também como uma plataforma de promoção de projectos sociais e culturais.
Sob a égide do Comité Miss Angola, o certame visa eleger a representante oficial do país ao Miss International, um dos concursos de beleza mais prestigiados do mundo, com sede no Japão.